
Em entrevista coletiva, Roger Machado abordou a situação do volante Thiago Maia, que voltou a ser utilizado em um contexto de menor frequência de jogos, após a partida contra o Fortaleza. O treinador explicou as razões por trás das escolhas táticas que levaram a um menor aproveitamento do jogador, mas destacou sua importância para o elenco e ressaltou sua evolução nos treinos recentes.
Alternativas para a posição e escolhas táticas
Roger mencionou que o contexto das opções disponíveis para o meio-campo impactou na utilização de Thiago Maia. Com a chegada de Diego Rosa e Óscar Romero, além da consistência de Bruno Henrique, o técnico precisou ajustar a formação conforme as necessidades específicas de cada partida:
“Quando prevíamos a saída do Thiago, buscamos o Diego para substituir o Alan, e também o Óscar, que tem qualidade em bolas de profundidade. Em outros momentos, como no jogo em Fortaleza, usamos o Diego para ganhar volume e ultrapassagens. São várias opções que determinam o aproveitamento dos jogadores”.
Roger ressaltou que, apesar das dificuldades iniciais, Thiago Maia tem mostrado desempenho positivo nos treinos e demonstrado vontade de retomar seu espaço no grupo.
Conversa franca e retorno ao protagonismo
O técnico revelou que teve uma conversa direta com Thiago Maia para alinhar expectativas e destacar a importância de sua dedicação nos treinos:
“Eu disse a ele que a única coisa que não tem solução na vida é a morte. O restante se resolve. Ele já conversou com os colegas, explicou suas razões e está de volta ao grupo. Mas a fila andou, e ele ficou alguns passos atrás. Agora, o campo e o treino são o caminho para que ele retome o protagonismo”.
Roger também destacou que, apesar da menor frequência de jogos, Thiago teve sua oportunidade ampliada por circunstâncias da partida contra o Juventude, mostrando sua importância para o elenco.
Uma construção coletiva
Para Roger, as decisões sobre titularidade e utilização de jogadores dependem de diversos fatores, não sendo relacionadas apenas à preferência do treinador. Ele explicou que o contexto do grupo e as características dos jogos determinam a escolha por determinadas peças:
“São vários fatores, não é um só. E não é birra do treinador. É simplesmente o contexto todo que nós fazemos uma leitura, que por vezes o externo não alcança por completo”, finalizou.