Ao contrário da estreia contra o Guarany, em Bagé, onde Alan Patrick bateu e converteu o pênalti no empate em 2×2, dessa vez quem cobrou a penalidade para o Inter foi o atacante colombiano Rafael Borré. Ele bateu com categoria e deslocou o goleiro do Juventude na vitória de 2×0 neste sábado, no Beira-Rio, pela segunda rodada da primeira fase do Gauchão.
Em coletiva, Roger foi perguntado sobre Borré ter ido para a cobrança, já que Alan Patrick seria o “cobrador oficial”. Mas o treinador rebateu o repórter e explicou que, a cada jogo, ele define dois cobradores e dá a liberdade de decisão para ambos no calor do jogo.
EXCLUSIVA – Campanharo vê Inter perto de títulos, explica altos e baixos no clube e mantém carinho: “Zero mágoa”
“Quem disse isso? Não, ele que bateu as penalidades, mas se eu te mostrar a palestra que vai a todos os jogos para os atletas, são dois batedores sendo designados para bater os pênaltis. E ainda tem uma orientação escrita que não há problema em vocês conversarem e decidir por quem bater. O que não pode é um terceiro ir lá e pegar a bola na mão e bater, não estava na palestra. Mas penso que talvez tenham conversado, não vejo o Borré ter tido dificuldade”, disse Roger, antes de acrescentar:
“É um jogo difícil de jogar em Bagé. Um jogador mais técnico, jogando com zagueiros de imposição física, naturalmente tem um pouco mais de dificuldade, mas ele fez um jogo mais coletivo. O pênalti não foi uma decisão minha, foi uma decisão de campo e da autonomia que eles têm dentro do que é planejado”.
Próximo jogo do Inter
Já com quatro pontos na tabela do Gauchão e momentaneamente líder da sua chave, o Inter tenta dar sequência na campanha já nesta terça-feira, a partir das 21h30, diante do São José, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo.