Com uma longa trajetória em Gre-Nais pelo Grêmio, tanto como jogador como também como treinador, Roger Machado está perto de voltar a viver o clássico gaúcho, mas, dessa vez, pelo Inter. O novo embate entre rivais está previsto para o fim de semana do dia 20 de outubro, sendo que antes o colorado pega o Corinthians fora neste sábado, às 19h, enquanto o tricolor recebe o Fortaleza um dia antes, sexta, às 21h30, na Arena.
Roger, em coletiva depois da vitória do Inter por 3×1 sobre o Vitória no Beira-Rio, neste domingo, afirmou que ainda não está pensando no Gre-Nal e que o seu foco é semana a semana. Ou seja, todas as atenções vão para o Corinthians no sábado.
“Não tem como pensar. O mês do treinador tem três dias, o semestre tem sete e o ano tem trinta. A gente nem alcança o pensamento lá. O que eu penso é agora. É o próximo jogo contra o Corinthians. Depois vou me dedicar ao clássico, que certamente vai ser algo singular na minha trajetória”, disse.
Ainda sobre o mesmo assunto, um repórter tentou arrancar de Roger, no meio da coletiva, a resposta sobre qual é o seu verdadeiro time do coração. Mas o treinador “driblou” o tema, lembrando ter construído uma história “muito bonita” no Grêmio.
“Eu vou ficar te devendo (qual é o time do coração). A história que eu estou construindo aqui no Inter é bonita, assim como a minha história no Grêmio também é muito bonita e foi construída com muito orgulho”.
Mais falas de Roger após Inter 3×1 Vitória:
“A gente já imaginava um jogo de poucas oportunidades. Salientei que seria o jogo ideal para que a nossa bola parada entrasse. Para facilitar o nosso jogo. Teríamos o controle da bola, porque o Vitória deixa os zagueiros rivais articularem e faz um bloco só na defesa. Do ponto de vista da estratégia, a gente neutralizou os contra-ataques deles. Sofremos pouco com bolas de profundidade deles”
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“O Enner Valencia, hoje eu queria que ele ajudasse na construção do jogo e que buscasse as bolas de profundidade depois de rompermos a barreira do Vitória. Mas queria deixar ele solto em campo e não se colocasse apenas para essas bolas de profundidade. O Borré, pela característica, busca mais o jogo de associação. Isso faz com que a gente tenha superioridade numérica no setor de meio”
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