
O Inter está fora da Copa Conmebol Libertadores. A derrota por 2×0 para o Flamengo, nesta quarta-feira (20), no Beira-Rio, selou a eliminação nas oitavas de final e ampliou a crise no clube gaúcho. Após o jogo, Roger Machado concedeu entrevista coletiva e reconheceu que o momento é de instabilidade, mas defendeu seu trabalho e apontou o Brasileirão como única alternativa para salvar o ano.
O treinador já vinha sendo pressionado desde a eliminação para o Fluminense na Copa do Brasil e a sequência negativa no Campeonato Brasileiro. A queda na Conmebol Libertadores intensificou os questionamentos sobre sua permanência no cargo.
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“O Flamengo foi melhor nas duas partidas”, diz Roger
Questionado sobre o desempenho do Inter diante do Flamengo, Roger foi direto ao reconhecer a superioridade do adversário. Segundo ele, o Colorado fez força máxima, mas não teve capacidade de superar um time mais qualificado.
“O Flamengo vive um momento melhor que o Inter em todas as competições. Os atletas colocaram o limite das suas capacidades e não foi suficiente. Nos faltou capacidade para superar a adversidade de um adversário muito qualificado”, afirmou o treinador.
Roger também destacou que o Inter teve entrega, mas não conseguiu transformar isso em chances reais. A ausência de transição ofensiva e os erros individuais foram apontados como fatores decisivos para a eliminação.
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Técnico fala em retomada no Brasileirão e defende planejamento
Com a saída das Copas, o foco do Inter agora é o Campeonato Brasileiro. Roger afirmou que a meta é repetir a sequência positiva do ano passado e voltar à zona de classificação para a Conmebol Libertadores.
“É retomar o Campeonato Brasileiro. Buscar a possibilidade de voltar à zona de Conmebol Libertadores, se dedicando apenas ao Brasileirão. Essa é a motivação a partir de agora”, disse.
Sobre o planejamento para disputar três competições simultâneas, Roger negou erro de avaliação e defendeu a estratégia da diretoria. Segundo ele, o clube apostou na manutenção da base e fez contratações dentro do modelo financeiro possível.
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“O clube acreditou que a qualidade do trabalho pudesse evoluir coletivamente os atletas. Infelizmente, não foi possível”, declarou.
O treinador também comentou sobre sua permanência no cargo. Disse que está no Inter, mas não é dono da função, e que seguirá enquanto a direção entender que seu trabalho pode surtir efeito.
“Eu estou o treinador do Inter. Esse cargo pertence à direção. Aqui estarei enquanto entenderem que meu trabalho pode reverter a situação”, concluiu.
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