FINANÇAS
Com apenas 2 pontos acima da zona do rebaixamento e com jogo decisivo na quinta-feira diante do Ceará fora de casa, o Inter pode ter complicações sérias para o futuro em caso de uma eventual queda para a Série B, que seria a segunda na história do clube. O repórter Thaigor Janke, do canal A Dupla, trouxe mais detalhes do caso e explicou em números a gravidade do contexto:
O risco de “quebra”
“Em caso de rebaixamento, as receitas cairiam drasticamente dentro de um orçamento que ainda estaria inflado a partir de contratos que o Inter seguirá tendo que pagar. É necessário que a gente informe o tamanho do prejuízo que o clube vai ter em caso de rebaixamento. Existe um cenário onde o Inter, se for rebaixado, entra em um quadro irreversível. O Inter quebra. E eu vou explicar”
Valor da dívida e cota de televisão
“O clube tem uma dívida chegando na casa de 1 bilhão de reais, o que obviamente não será pago de maneira normal. Estão tentando amortizar e procrastinar até que surja uma solução financeira, o que não é o caso de agora. E essa dívida se potencializaria de maneira absurda se o Inter cair para a Série B. Por que? Porque a receita de televisão para o time da segunda divisão reduz cerca de 90%. Sendo muito otimista, o Inter conseguiria arrecadar R$ 9 milhões de cota de TV na Série B”
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Contratos caros e longos
“Hoje, dentro da Liga Forte, bate os R$ 100 milhões de maneira tranquila. Seria uma queda de cerca de 90%. Isso sem falar no elenco, que hoje custa cerca de R$ 13 milhões por mês. E essa folha não vai reduzir tanto do ponto de vista contratual. Há jogadores como Borré e Alan Patrick que ganham muito e possuem contratos longos. A comissão técnica custa mais de R$ 1 milhão e tem contrato até o fim de 2026. A situação é muito delicada e o Inter é proibido de ser rebaixado para não entrar em uma situação financeira irreversível”
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