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Dois dias depois da traumática derrota de 5×0 para o Flamengo, no Rio de Janeiro, no adeus do Grêmio à Libertadores de 2019, o técnico Renato Portaluppi voltou a conceder entrevista coletiva. Aos jornalistas, reconheceu que o seu time foi “nocauteado”, mas evitou dar todos os méritos ao Flamengo.
“O Grêmio foi para as cordas, não para a lona. Fomos nocauteados. Para a lona vão os covardes, os desesperados, os que não se garantem. As coisas aconteceram muito rápido. Não esperávamos, não estamos acostumados a isso. Mas foram mais erros nossos do que méritos do Flamengo”, destacou, antes de continuar:
“Nós estamos envergonhados, eu estou envergonhado e constrangido”, comentou. “Eu tive uma conversa hoje com o grupo, de aproximadamente uma hora e meia, mas essa conversa fica entre quatro paredes. Nós todos somos cobrados, somos empregados do clube e as cobranças são normais”.
Apesar de inúmeros jogadores titulares estarem visados e cobrados pela torcida, o treinador descartou fazer mudanças drásticas agora.
“O Grêmio tem um grupo, e não podemos mais inscrever ninguém. Temos alguns atletas entregues ao DM. Mas esses jogadores que os torcedores estão pegando no pé, antes da partida estavam aplaudindo alguns. Se o jogador entrar em campo domingo, vai ser porque ele faz parte do grupo e tem total confiança do treinador, da diretoria e dos demais companheiros do elenco. Não adianta você querer eliminar um jogador porque o torcedor não está satisfeito com ele”, finalizou.
O Botafogo, no domingo, 16h, é o rival na Arena pelo Brasileirão.