Em coletiva virtual concedida na tarde desta sexta-feira, o técnico Renato Portaluppi voltou a garantir que tem autonomia completa para escalar o time do Grêmio da maneira como acha melhor, seja poupando jogadores ou usando força máxima. Ele ainda rebateu críticas recebidas citando que a sua equipe está na final do Gauchão, enquanto outras ficaram pelo caminho.
Renato ainda apontou incoerência de quem defende força máxima o tempo todo e de quem também considera que o ideal é poupar jogadores em determinados jogos. O debate, recorrente a cada ano, ganhou força no Grêmio nas primeiras rodadas do Brasileirão – o time só preservou a sua força máxima no 1×1 diante do Ceará.
“Não é mais que obrigação (Gauchão)? Por que que os outros clubes não chegaram na final? Por que ficaram pelo caminho? Cada dia tem uma opinião (sobre poupar ou não poupar). E eu respeito. Se eu poupo o time e perco o campeonato, tinha que ter jogado os titulares. Se eu uso força máxima e perco alguém por lesão, tinha que ter poupado. É sempre assim. Mas na minha cabeça não vai entrar. Eu busco o melhor para o clube. Quem decide quem vai jogar, sou eu”, declarou.
Confira a resposta completa da pergunta feita por Mário Godoy, da Rádio Pachola:
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Para faturar o tricampeonato estadual seguido, o Grêmio precisa sustentar a vantagem de 2×0 sobre o Caxias no domingo, na Arena, na decisão do Gauchão, a partir das 16h. Seria o 7° título de Renato desde a sua volta em setembro de 2016 – até agora, já foram vencidas a Copa do Brasil, Libertadores, Recopa Sul-Americana, Recopa Gaúcha e dois Gauchões.