Por meio de um longo texto publicado em suas redes sociais nesta quinta-feira, o técnico Renato Portaluppi se explicou sobre a forte coletiva dada depois de Cruzeiro 1×1 Grêmio, no Mineirão, pelo Brasileirão. O treinador garantiu não ter ameaçado ninguém e reforçou ser “contra qualquer ato de violência”, mas pediu novamente para “trabalhar com respeito:
“Não sou de fazer ameaças. Sou contra qualquer ato de violência e quem me conhece sabe muito bem disso. Então, vou tentar explicar o que eu quis dizer ontem. O que vemos cada vez mais no futebol é a total falta de respeito por parte, principalmente, de jornalistas identificados. O jogador tal é um lixo, não pode vestir a camisa desse ou daquele time. Esse jogador é uma m… esse treinador tem de ser demitido, entre muitas outras ofensas que são feitas todos os dias”, iniciou Renato.
EXCLUSIVA – Patrício pede mais raça aos jogadores do Grêmio e cita bastidores da Batalha dos Aflitos: “Quem viu, viu”
“Será que é fácil para os filhos dos jogadores, para as famílias dos jogadores, ouvir esse tipo de coisa? Como será que é a vida deles quando esse tipo de coisa acontece? Ou será que do lado de cá ninguém tem família? O que aconteceria se durante uma entrevista um profissional do futebol respondesse assim: ‘Acho que seu chefe deve mandar você embora, sua pergunta é muito ruim’. ‘Como sua emissora tem coragem de ter você como profissional?’. Como sua família se sentiria? Como seus filhos ficariam na escola?”, acrescentou, antes de finalizar:
“Foi isso que eu quis dizer. Repito: não ameacei ninguém. Sou contra qualquer tipo de violência. Mas é preciso trabalhar com respeito”.
Relembre algumas das falas de Renato na coletiva:
“Se continuarem mentindo, eu vou dar nome aos bois e vou atacar também. Vou chamar de mentiroso e de covarde. Vocês também têm família, têm filho no colégio e o torcedor conhece alguns de vocês. Vocês querem que a gente passe dificuldades? Alguns de vocês vão passar também. Eu não tenho medo de ninguém da imprensa e não preciso de vocês”
.
“Eu respeito e sou profissional. Se forem profissionais comigo, serei com vocês também. Essa será a minha última entrevista se continuarem inventando histórias do meu grupo, diretoria e treinador. Ou vai estar o auxiliar aqui na entrevista no próximo jogo”
.
“O teu colega não inventou uma notícia agora que o Braithwaite foi na sala do presidente? Uma mentira. É uma mentira atrás da outra. Aí vocês querem respeito. Eu falo com outros treinadores, que estão de saco cheio de dar entrevista. Eu estou aqui por educação. Por mim, não dava mais entrevista. Vocês não nos respeitam“