Depois de uma protocolar e fácil vitória de 3×0 sobre o Brusque, o técnico Renato Portaluppi concedeu coletiva de imprensa preocupado com o futuro do Grêmio. Em mais de uma resposta, ele lembrou da necessidade de reforçar o elenco visando um 2023 de Série A, que é “de outro patamar”, segundo as suas próprias palavras. Mais uma vez, declarou ter uma lista de reforços a ser entregue à direção que vencer as eleições do dia 12.
“No dia 12 tem eleição. Um vai ganhar. Vou voltar a conversar com quem ganhar. Tenho que resolver minha renovação. Se isso acontecer tenho minha lista, vou trocar ideia com o presidente e vamos ver o que vai acontecer. A Série A é outro patamar e o Grêmio tem que pensar grande”, comentou o treinador do Grêmio.
Tanto Alberto Guerra como Odorico Roman, principais candidatos à presidência, estão mantendo contato com Renato visando a permanência da comissão técnica. Porém, uma resposta definitiva só deverá ser dada depois da posse do novo presidente.
Renato, se ficar, quer utilizar Campaz e jovens
Mesmo ciente da necessidade de reforços, Renato também quer aproveitar os valores existentes no atual elenco em caso da sua permanência para o próximo ano. Nesse sentido, entram o colombiano Campaz – titular contra o Brusque – e alguns jovens jogadores que ganharam mais espaço nas rodadas finais da Série B.
“Comigo, Campaz jogou muito pouco. Ele ficou no Departamento Médico. É difícil avaliar um jogador no momento em que ele não joga. É o que sempre falei sobre jogador lá de fora: ele precisa de um período para se adaptar. E, para se adaptar, ele precisa jogar. Eu sempre falei que gosto de trabalhar com jogador colombiano e equatoriano que estão adaptados ao país. A partir do momento que você traz o jogador, ele precisa de um período para se adaptar ao futebol brasileiro. Qualidade ele tem”, citou Renato, para depois finalizar:
“Se eu continuar aqui ano que vem, pode ter certeza que esses garotos vão continuar no grupo, e terão a oportunidade deles. Temos bons jogadores aqui sim. Agora, é óbvio que alguns precisam sair, para alguns chegarem. Se alguns chegam, alguns vão ter que sair. É assim que se forma um grupo. Não adianta ficar se enganando”.
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