O técnico Renato Portaluppi garantiu ter gostado da atuação do Grêmio no empate em 2×2 com o Fluminense, no Maracanã, pelo Brasileirão, na noite desta terça-feira. Entre novas críticas à imprensa, o treinador gremista usou a sua coletiva para valorizar o resultado e para novamente citar todas as dificuldades que o seu time vem tendo na temporada de 2024:
Motivação do grupo
“O grupo está muito motivado e cheio de ambição. O problema é que vocês não conhecem o vestiário e nunca chutaram uma bola. Os jogadores estão cansados, estressados. Contra o Atlético-GO foi assim. Se eles estivessem rindo e contando piada, vocês diriam que os atletas não estão concentrados. Quando um ou dois de vocês soltam algo no ventilador, todos os outros vão atrás. Vocês querem ser profissionais dessa maneira? Vamos ver qual vai ser a próxima polêmica, porque alguém vai inventar uma coisa até o próximo jogo. Vamos ser profissionais. Estou avisando há muito tempo”
Sentimento de Renato neste momento da temporada
“Sou um cara tranquilo, de bem com a vida, não me falta nada graças ao meu trabalho. Estou lá dando o máximo. Nesse ano, tivemos todos os problemas e ninguém quer saber disso. Mas querem saber sobre o Renato abatido nas entrevistas, o grupo desmotivado… é difícil. Eu sempre vou defender a instituição. Se vocês foram profissionais, vou ser também e vou estar sempre rindo, brincando, respondendo, com mais tempo nas coletivas. Mas agora é só tiro de todos os lados, fica difícil”
Atuação do Grêmio
“Eu gostei da minha equipe hoje. O Fluminense poderia ter vencido, mas nós também. Eu tenho reinventado o Grêmio em algumas partidas, com esquemas diferentes, mas tenho gostado. Alguns erros acontecem, pois não temos três ou quatro semanas de pré-temporada para treinarmos os esquemas. Eu já avisei ao meu grupo que, dependendo da partida, vou mudar o time. É para o bem de todos”
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“Ser campeão todos querem. No Brasileirão, só um ganha. Então, os outros não são bons. No Brasil é assim. Eu tenho falado para o meu presidente que o ano que vem serão dois campeonatos. Um com as SAFs, do dinheiro, o outro de quem não tem. Quem tem que entregar futebol é quem investiu muito. O Grêmio sempre teve os pés no chão e vai continuar assim. No Brasil, mesmo quando não se investe, todos querem ganhar”
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