Renato é perguntado sobre atitude de Adriel antes de entrar no vestiário; veja a resposta

Técnico Renato Portaluppi quer evitar o desgaste de falar toda hora sobre o goleiro

Logo após o empate do Grêmio em 1×1 diante do ABC, na Arena, gerando vaga ao tricolor na fase de oitavas da Copa do Brasil, o goleiro reserva Adriel – antes vaiado e xingado por torcedores – deu um tapa na porta do vestiário em frente aos jornalistas, chamando a atenção e assustando até mesmo o segurança gremista que estava ao lado. A atitude foi citada na coletiva de Renato Portaluppi, que mostrou pouca paciência sobre o tema.

Durante a semana, Renato deu entrevista e avisou que não falaria sobre Adriel na coletiva após o jogo do ABC. Mas, de lá para cá, dois fatos novos ocorreram: o vídeo em que o goleiro diz querer ser punido pelos erros e “não pelas escolhas” e o tapa na porta do vestiário.

“Eu não falo sobre o Adriel. Quem vai falar para vocês durante a semana é o presidente. Esse assunto na minha cabeça está encerrado. Não vou ficar me desgastando com o assunto toda hora. Tenho que cuidar do meu grupo. Ele faz parte do grupo e cada jogador é responsável por si próprio”, disse Renato.

Presidente do Grêmio falou pela primeira vez sobre Adriel

Prestes a dar uma nova coletiva para falar de Adriel, conforme adiantou Renato, o presidente Alberto Guerra já comentou o tema em podcast com o ex-jogador Denilson e com o jornalista Chico Garcia. O mandatário criticou o comportamento do atleta, mas reconheceu que o Grêmio deu uma proporção indevida para o caso:

“O assunto tomou uma proporção maior do que deveria. A questão da punição eu entendo, porque todas as coisas que acontecem no vestiário funcionam na base da confiança. No momento que o atleta vem cometendo pequenos deslizes, vem sendo multado e parece que não dá bola para as multas. Aí parece que tu assina com dois, três empresários. Vai se acumulando”, disse Guerra, antes de acrescentar:

“Deveríamos ter conduzido de forma para minimizar e não expor tanto o atleta. Sabendo os partícipes, que são Renato, Adriel e Pablo Bueno, a gente não mediu de forma correta. Hoje é mais fácil dizer. Mas, lá atrás, deveríamos ter conduzido de outra maneira”.

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