Durante a longa entrevista dada ao jornal Zero Hora neste meio de semana, o técnico Renato Portaluppi novamente ressaltou as dificuldades que o Grêmio teve nesta temporada, todas elas turbinadas pelo efeito causado pelas enchentes de maio no Rio Grande do Sul. Sem a Arena, o elenco gremista precisou fazer uma série de viagens e jogos longe de casa.
Renato, ainda sobre os problemas que teve de lidar em 2024, também citou a ausência de um centroavante com a lesão muscular de Diego Costa. Na época, precisou revezar entre os criticados João Pedro Galvão e Everton Galdino (foto):
“Infelizmente o povo gaúcho passou por tudo que aconteceu. O desespero com o que aconteceu. A gente estava vendo, e a cada três dias tendo que entrar em campo para dar resultado. Eu falei, a conta vai chegar. Então eu não estou falando hoje. Ninguém consegue jogar fora do estádio. As pessoas têm de entender, o pessoal da imprensa também, alguns têm de entender o momento. Temos uma parcela de culpa”, disse, antes de acrescentar:
“Tem um milhão de motivos. Pô, nós jogamos sete, oito partidas no Campeonato Brasileiro sem um atacante. Nós tínhamos o Diego Costa (lesionado). Aí a janela estava fechada, eu estava improvisando o Galdino e o Galvão de atacante”.
Situação do Grêmio
A partir das 21h30, o Grêmio entra em campo nesta sexta-feira, fora de casa, para pegar o Palmeiras, sendo o 11° colocado com 39 pontos. Para Renato, a situação na tabela poderia até ser pior:
“O Grêmio poderia estar numa situação pior no campeonato do que está hoje. Por tudo isso. Por isso que eu digo, tem clubes grandes, com grandes torcidas, que não tiveram problema e estão atrás da gente. Foi um ano atípico”, finalizou.