O técnico Renato Portaluppi mantém a confiança em recolocar o Grêmio na Libertadores via Brasileirão, ainda que a matemática do campeonato esteja difícil. Em entrevista concedida nesta semana à Rádio Gaúcha, o comandante do vestiário tricolor projetou a reta final da temporada e disse não ser impossível uma vaga continental:
“Sei onde esse grupo pode chegar. Sei que é difícil (vaga) a Libertadores, mas todos os anos que trabalhei aqui, o Grêmio chegou. É difícil, mas não é impossível. Temos dezesseis jogos pela frente. Precisamos trabalhar bastante a cabeça do grupo no dia a dia para que possamos continuar pensando grande, e pensar grande é pensar em Libertadores”, disse, antes de ampliar:
“Você (repórter) mesmo falou que esse G-6 pode virar G-7 e, de repente, virar G-8. Enfim, temos que, acima de tudo, fazer a nossa parte dentro de campo. Ver o que acontece a cada rodada e ver onde o Grêmio pode chegar esse ano”.
Renato fala de Monsalve e Cristaldo
Embora a torcida siga clamando por Cristaldo e Monsalve juntos, como foi na vitória diante do Criciúma fora de casa, Renato não cravou que esta será sua formação titular a partir de agora. No domingo, às 11h, o rival será o Atlético-MG na Arena.
“Vocês dizem: ‘tem que jogar fulano, beltrano, cicrano e os outros’. Falar é fácil, mas o prejuízo é do treinador, né? Quando o adversário vem, atropela, faz jogadas pelos lados, marca gols e a gente perde o jogo, a culpa é sempre do treinador. Então, eu tenho que me preocupar, pois sou pago para isso, sou pago para pensar. É lógico que eu quero qualidade”, citou.
“No último jogo contra o Criciúma, coloquei o Franco (Cristaldo) para jogar junto com o Miguel (Monsalve). Apesar de termos tido muito pouco tempo para treinar a parte tática, deu certo no jogo. Mas, e se perdêssemos? Quem seria o culpado? O Renato!”, finalizou o treinador.
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