Bicampeão da Libertadores pelo Inter, o ex-goleiro Renan relembrou histórias da carreira em entrevista concedida nas últimas semanas ao jornalista Duda Garbi e explicou a saída do clube no final de 2012. Depois de entrar em um Gre-Nal no Olímpico por conta da expulsão de Muriel, ele efetivou a ida ao Goiás e foi fazer carreira com a camisa do time goiano.
Segundo Renan, já estava acertado com a direção que ele iria embora no final do ano e que não seria renovado o seu contrato. Ele havia recebido contato do Goiás ainda durante o Brasileirão de 2012, quando seguia como reserva de Muriel no Beira-Rio.
“O Goiás tinha sido campeão da Série B e o treinador era o Enderson, que me conhecia do Inter. Mas não cheguei a trabalhar com ele antes. Tanto que naquele Gre-Nal de 2012 que o Muriel é expulso e eu entro, eu já tinha pedido antes para ir embora. Eu tinha combinado com a direção de que, se aparecesse uma proposta boa para mim, eu seria liberado”, afirmou Renan.
Naquele mesmo ano, Renan conviveu com Fernandão na função de treinador, que acabou não dando o resultado esperado. O antigo capitão passou de diretor executivo para técnico e as coisas não aconteceram da melhor forma.
“Vários jogadores tiveram que assumir muita coisa no vestiário. Era um momento difícil. Estavam destruindo o estádio para fazer a reforma. Tiveram saídas de jogadores como Sobis e Tinga, que eram referências. Se perdeu um pouco nisso. E é futebol. Resultado. Não ganha, não ganha, complica. O Fernandão tinha a sua liderança. Ele nos disse que não mudaria a relação de amizade, mas que seria o comandante. E teria hora para cobrar. Ele tinha suporte, mas naquele momento não aconteceu o resultado”, acrescentou.