Ramírez discorda da abordagem da imprensa nos recentes protestos de torcedores: “Teve gente apoiando”

Segundo o treinador colorado, informações sobre apoio da torcida "não dão audiência" na mídia

Desde a derrota na ida da final do Gauchão por 2×1 para o Grêmio, no Beira-Rio, o Inter com sua comissão técnica e elenco foram alvos de três protestos pacíficos em momentos diferentes envolvendo CT e hotel da concentração – o mais recente deles no último sábado, véspera da estreia contra o Sport no Brasileirão, em casa, empatada em 2×2. Na coletiva após este jogo, o técnico Miguel Ángel Ramírez disse entender estes torcedores, e criticou a cobertura da imprensa nestas manifestações.

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Para Ramírez, há também aqueles torcedores que estão indo ao CT como também à portaria do hotel para dar apoio ao grupo. No entanto, estes não são informados com a mesma ênfase da imprensa esportiva gaúcha por não dar a mesma “audiência” nos canais de comunicação.

“No hotel, foram protestar, mas teve gente que foi apoiar. Tanto ontem, quanto hoje, havia gente na entrada do hotel apoiando. Entendo que isso não vende, não dá audiência aos programas. Que isso se converta em hostilidade aos jogadores? Não sei se ajuda”, considerou.

O espanhol, no entanto, em nenhum momento tirou a razão do torcedor de estar descontente com a fase atual:

“Totalmente respeitável, porque a torcida está com fome de títulos, de vitórias. Este clube está há anos sem ganhar, e o colorado quer ver seu time campeão. É normal. O jogador, a comissão técnica e a direção temos que ter claro onde estamos”.

Contra o Sport, o Inter chegou a abrir 2×0 com gols de Edenilson de pênalti e Lindoso, de cabeça. Mas caiu de produção no segundo tempo, sofreu com decisões polêmicas da arbitragem e amargou o 2×2 na largada do Brasileirão. Quinta-feira, às 19h, ocorre a estreia na ida da terceira fase da Copa do Brasil diante do Vitória, em Salvador.

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