A era do 4-2-3-1 como esquema tático do Grêmio, bastante utilizado por Renato Portaluppi, está chegando ao fim. Com mais tempo para trabalhar desde o fim do Gauchão, o técnico Gustavo Quinteros vem treinando dois sistemas diferentes, sendo que um deles é inspirado na escalação utilizada no jogo final do estadual contra o Inter no Beira-Rio.
Em nova entrevista concedida ao jornal Zero Hora nesta semana, Quinteros destacou que vem trabalhando o 4-1-4-1 e o 4-3-3, ambos sem um meia de ofício de armação. A tendência é que uma dessas táticas seja usada para o início do Brasileirão e da Sul-Americana.
“Estamos treinando o 4-1-4-1 ou 4-3-3 com interiores. E estamos treinando um 4-2-3-1 com um meia também. Então, de acordo com o jogo, de acordo com o rival, como se apresenta o jogo do momento, podemos ter as variantes para dar mais associações ao time”, comentou Quinteros, antes de acrescentar:
“Às vezes os jogadores não estão em seu melhor nível. E às vezes jogamos com um meia, como Cristaldo ou Monsalve, e às vezes gostamos de jogar com interiores ofensivos, que podem ser Edenilson e Villasanti. São jogadores que são ofensivos também, que dão ao time intensidade, dinâmica, velocidade, e isso também tem que ser conseguido”.

Quinteros explica folgas no Grêmio
De olho na maratona de jogos que vem pela frente, a começar pelo duelo contra o Atlético-MG no sábado na Arena, o treinador gremista encarou com naturalidade as folgas que foram dadas ao plantel desde o término do estadual:
“O descanso foi recuperado com um treino em dois turnos, ou seja, só tiveram três dias livres. Acho que são muito necessários, porque em abril e maio não terão nenhum dia. Me parece que não haverá nenhum dia livre totalmente, para que eles possam estar todo esse dia livre com a família, com seus filhos e com a gente que sempre compartilham”, encerrou.
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