
A derrota de 2×0 para o Flamengo, na Arena, pela terceira rodada do Brasileirão, ampliou a pressão para cima do técnico Gustavo Quinteros, que segue prestigiado e respaldado pela direção do Grêmio. Mas o apoio pode estar chegando ao fim e nos bastidores já é cogitada uma troca caso o time não responda no próximo Gre-Nal, sábado, às 21h, na Arena, em clássico considerado decisivo para o futuro da comissão.
“O futebol sempre gera pressão. Os times devem ganhar. Mas o Flamengo perdeu o anterior e a torcida seguramente ficou irritada. O Corinthians perdeu, o Cruzeiro também. Não há um time que tenha ganhado todas. Temos de tratar de buscar esse funcionamento para que a equipe entregue o melhor que tem. Por momentos, sai. Por outros não. Mas não tem um time ganhando todas. Há altos e baixos. É um campeonato muito competitivo e qualquer equipe pode vencer”, lamentou Quinteros pós-jogo.
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Em paralelo, Quinteros rejeitou em coletiva de imprensa a ideia de um coordenador técnico no clube para dar suporte e apoio no vestiário. Já há algum tempo, o nome de Luiz Felipe Scolari, o Felipão, é citado como um postulante para o cargo.
“Nossa comissão técnica está trabalhando muito bem no clube, que te dá as melhores ferramentas para trabalhar. Esse era um jogo difícil de ganhar. No anterior, sim, deveríamos ter arrancado pontos. No próximo temos que trabalhar para melhorar e apesentar os resultados. Não acredito que precisamos de um coordenador, porque temos o necessário para trabalhar”, ampliou o técnico gremista, em fala recuperada pelo GE.
No momento, o Grêmio tem o seguinte organograma de futebol abaixo do presidente Alberto Guerra: o vice Alexandre Rossato, o diretor Guto Peixoto e o executivo Luis Vagner Vivian. Antes do Gre-Nal, o tricolor visita o Mirassol, quarta-feira, às 19h.