Revoltado com a arbitragem e com o VAR na derrota de virada de 2×1 para o Inter, no Beira-Rio, no último domingo, o técnico Renato Portaluppi deixou uma polêmica sugestão em forma de protesto em sua coletiva pós-clássico: escalar o time de transição sub-23 no restante do Brasileirão.
Logo a seguir, o presidente Romildo Bolzan concedeu entrevista e prometeu avaliar o caso, mas tomou uma decisão contrária revelada à Rádio Gaúcha. E o Grêmio seguirá atuando com o que tem de melhor.
“O planejamento não será alterado para a reta final do Brasileirão. Vamos jogar com o que temos de melhor”, prometeu.
No domingo, o mandatário deixou claro, por outro lado, que já não faria mais reclamações oficiais à CBF por entender que “não adianta” nada:
“Uma coisa é certa: o Grêmio não vai fazer nenhum protesto. Por quê? Porque na última vez que fizemos uma reclamação mais pesada, eu sofri um processo disciplinar na CBF. Entenderam que isso foi ofensivo. Isso partiu da Associação Nacional dos Árbitros. Concluímos que não adianta mais. Ou se tem uma mudança drástica na arbitragem e nos protocolos do VAR, ou ficaremos assim”, resgatou.
Em 6° lugar no Brasileirão com 51 pontos, o Grêmio precisará seguir pontuando para pelo menos se garantir no G-6 e ir à Libertadores. Na quinta, com titulares, às 20h, recebe o Flamengo na Arena.