Foi com um gol de Cristiano Ronaldo que o Real Madrid, soberano na partida, encontrou a maneira de vencer o Grêmio na final do Mundial de Clubes de 2017. De falta, contando com a ajuda da “abertura” da barreira, o português fez o 1×0, entrou novamente para a história, mas, até hoje, ainda não teve a oportunidade de falar desta partida com o volante Arthur.
Nesta temporada, eles passaram a ser colegas com a ida do volante brasileiro em negociação do Barcelona à Juventus, da Itália, mas os assuntos até agora foram apenas outros. Arthur, na época, vivia uma fase espetacular, mas ficou de fora do Mundial pela lesão sofrida no tornozelo na final da Libertadores diante do Lanús, na Argentina:
“Eu tenho raiva de falar sobre isso. Ele é tão gente boa, mas quando eu lembro do gol eu fico com raiva. Prefiro nem falar (risos)”, brincou Arthur em entrevista ao Desimpedidos, no YouTube.
O jogador entende que “agregaria” ao Grêmio caso estivesse em campo, mas que dificilmente faria a diferença para o resultado final:
“Eu estava realmente numa fase muito boa. Mas a gente sabe que o futebol é coletivo, independente se um jogador só está bem. Não pode ele sozinho ser tão decisivo, a não ser que seja Cristiano Ronaldo, Messi ou Neymar. Era um momento meu muito bom e acho que eu poderia ter agregado muita coisa”, acrescentou o brasileiro.
Seis meses depois, no meio de 2018, Arthur foi negociado oficialmente ao Barcelona, deixando o Grêmio após participar dos títulos da Copa do Brasil, Libertadores, Recopa Sul-Americana e Gauchão.