Insatisfeito com o desempenho atual do Inter, que vem de 1 ponto feito dos últimos 15 disputados, o vice de futebol Emilio Papaléo prometeu que “profundas reformulações” serão feitas a partir do término do jogo de quinta, 21h30, fora, contra o Bragantino, encerrando a campanha colorada no Brasileirão. Após a derrota de 2×1 em casa para o Atlético-GO, o dirigente ainda falou sobre o desabafo de Taison e discordou que os jogadores estejam “fugindo” de entrevistas:
Insatisfação com o ano de 2021:
“Vamos fazer o balanço após o último jogo. O que posso dizer é que o ano de 2021 não foi o que pensávamos. Tivemos alguns tropeços, mas também algumas correções de rumo. Ninguém está aqui passando panos quentes, sabemos os problemas. Temos uma análise, um diagnóstico, sabemos o que está errado. A pior coisa é não saber por que se ganha, se perde ou se empata. Nós, enquanto diretoria, não estamos satisfeitos”
Desabafo de Taison:
“O Taison tem razão, temos de fazer uma reformulação. O campeonato não terminou ainda, temos mais uma partida pela frente e precisamos ir em busca dos três pontos. Embora seja muito difícil, matematicamente é possível. Estamos aqui unidos, trabalhando muito sério, esperando fazer de 2022 tudo o que 2021 não conseguiu ser”
Avaliação no fim do campeonato:
“Todas as avaliações que tivermos de fazer serão feitas após o término da competição. Imagina se quiséssemos tirar algum jogador agora ou a comissão técnica, qual efeito teria de benéfico para o próximo jogo? Nenhum. Todos sabem disso. Então, esse momento será no final do campeonato”
Profundas reformulações:
“O Inter é uma instituição centenária, um clube que há 40 anos não ganha o Brasileirão. Estamos trabalhando muito forte para reverter essa situação. Não estamos, como disse, concordes e achamos que está tudo bem. Vamos fazer profundas reformulações a partir do jogo contra o Bragantino”
Ausência de entrevistas de jogadores:
“Na verdade, pelo que me consta, o Yuri Alberto deu entrevista nesta semana (dada à TV Inter, não em coletiva). Os jogadores, na verdade, não dão a cara a bater porque eu estou aqui. Como a área é o futebol, a responsabilidade é inteiramente minha”