
Luiz Felipe Scolari, o Felipão, confirma ter tido contato com o Grêmio para voltar ao clube em 2025, onde exerceria o cargo de coordenador técnico, algo ainda vago no departamento de futebol gremista. Porém, uma viagem feita a Portugal por motivos familiares entre dezembro e janeiro, segundo ele, acabou esfriando as conversas, não retomadas.
“Eu tinha um compromisso familiar, que há três anos eu vinha protelando, que era de passar um mês em Portugal com meu filho, meus netos e minha esposa. Eu conversei (com o Grêmio) e disse: ‘Olha, tenho esse compromisso’. Mas depois deste compromisso pode ser que um dia a gente volte a falar. Essa viagem foi entre dezembro e janeiro. Eu voltei no fim de janeiro”, comentou Scolari, ao jornalista Duda Garbi.
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Na mesma entrevista, Felipão confirmou que segue assistindo jogos, inclusive do Grêmio, enquanto aguarda ofertas para retornar à profissão:
“Eu disse que conversaria sobre qualquer assunto após voltar de Portugal. Ficamos assim. Conversamos uma vez sobre esse assunto e deixamos. Vejo jogos do Grêmio, do Palmeiras, do Manchester, depende do horário. Gosto de ver, quando eu posso”.
Felipão abre “caixa-preta” de 2021 no Grêmio
Também para o jornalista Duda Garbi, Felipão deu a sua versão sobre os acontecimentos de 2021 e de bastidores do ano da queda do Grêmio. Ele, que foi um dos treinadores da campanha, pediu para sair após uma derrota de 1×0 fora de casa para o Santos.
“Ali tiveram alguns dados e nós pegamos, fomos indo, fomos indo e quando chegou o jogo contra o Santos, que nós perdemos, tomei algumas decisões. E essas decisões não foram bem aceitas e eu saí. Achei melhor sair para evitar um choque muito grande. Imagina-se que poderia não ter acontecido, mas a gente não sabe e tem que seguir com a realidade: caímos”, lamentou.