Tratado como uma das grandes promessas da base do Grêmio nas últimas temporadas, o meia Diego Rosa, de 18 anos, já está de malas prontos para a Europa mantendo um sentimento frustrante de não ter jogado pelo elenco profissional gremista. A situação lembra a de Tetê, que, no início de 2019, foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, também sem atuar no time de cima.
Em janeiro, Diego Rosa iniciará a sua jornada no Velho Continente ainda com a indefinição de qual clube jogará em um primeiro momento. Ele foi comprado pelo City Group, que administra o Manchester City e outros times que servem de laboratório para jovens promessas.
As primeiras opções do jovem são o Lommel, da Bélgica e o Troyes, da França, para um “estágio” inicial na Europa.
“Eu sou muito grato ao Grêmio pela oportunidade e fica aquele sentimento de dever não cumprido, pois eu queria ter jogado no profissional e ajudado o clube, mas saio com a mente tranquila. Pude dar o meu melhor pelas categorias de base, ajudei o clube e ainda fui campeão pela seleção brasileira. Isso é inesquecível”, resumiu o jogador sobre o sentimento atual pelo Grêmio.
“Foi uma decisão em conjunto com meu empresário, Edson Neto, minha família e todos os envolvidos na negociação. Chegamos à conclusão de que seria uma grande oportunidade para a minha carreira e decidimos seguir adiante”, acrescentou, em referência à negociação.
Conforme lembra o site Gremistas, a negociação do atleta renderá ao Grêmio cerca de 6 milhões de euros (R$ 39,2 milhões), mas pode chegar a 23,5 milhões de euros (R$ 153,7 milhões) se o meia atingir cláusulas de desempenho e metas previstas em contrato.