Presidente do Inter diz que não sabe qual perfil busca e defende Roberto Melo

Publicidade

Em uma concorrida coletiva de imprensa no final desta quinta-feira, o presidente Marcelo Medeiros confirmou a demissão do técnico Odair Hellmann, a quem desejou sorte e projetou uma volta futura ao clube:

“É sempre difícil quando a gente vem noticiar a saída de um profissional do clube. Hoje o ciclo do Odair Hellmann chegou ao seu fim. São quase dois anos de trabalho. Me sinto privilegiado por ter oportunizado a ele essa nova atividade, já que ele era auxiliar. Ele recebeu um telefonema para uma reunião e a comunicação foi feita aqui, com o comando do futebol presente. A gente deseja sucesso ao Odair. Acredito que ele voltará ao Inter, porque sai com as portas abertas e evoluirá na carreira”, destacou.

Medeiros deixou claro que o clube ainda não fez contato com outros técnicos. Ele também não sabe se será um profissional-tampão, até dezembro, ou até o final de 2020.

“Antes do CSA, não fizemos contato com nenhum treinador. Não falamos com ninguém. Só vamos procurar depois que terminar essa coletiva. Não tem nome, tempo nem perfil. Não sei se é tampão, se é pro final do ano que vem. Vamos trabalhar em cima do vácuo que se criou. Provavelmente o Ricardo Colbachini treina o time contra o Santos”.

Por fim, Medeiros defendeu o vice-presidente de Roberto Melo, que segue no clube. E negou que a continuidade do dirigente tenha relação com as eleições do final de 2020.

“Em nenhum momento fomos pressionados ou procurados pelos atletas para tomar a decisão de hoje. Essa informação me pegou de surpresa. Eu não estava no CT. Hoje estamos em 6°, a gente entende que houve uma grande frustração na Copa do Brasil e não é momento de terra arrasada pra demitir todo mundo. Ser vice de futebol no Inter é estar sempre em avaliação. Nós já passamos por momentos mais difíceis e o Roberto tem a confiança do Conselho de Gestão e temos a lealdade dele”.

“Essa questão política é precipitada, fora de prazo. Não tem nada a ver com política. Nós da gestão não fazemos política. Não se discute isso de processo eleitoral do Inter agora. Apenas em agosto de 2020. Até lá os grupos políticos tem toda a liberdade para conversarem”.