Indireta? Presidente do Inter diz comentar pouco sobre a enchente: “Tem quem fale mais”

Alessandro Barcellos concedeu declarações em entrevista dada à Rádio Bandeirantes

Na mesma entrevista à Rádio Bandeirantes em que considerou o seu trabalho “incompleto” no Inter até agora, o presidente colorado Alessandro Barcellos falou um pouco mais dos efeitos trágicos da enchente de maio para o trabalho do clube. Nesse assunto, sem citar nomes, o mandatário declarou falar pouco sobre as cheias e avaliou que “tem gente que fala mais do que eu” sobre a mesma pauta.

“Eu estive lá em Itu com os jogadores, eu senti o drama de cada um ali e não quero aqui comparar com o drama de ninguém. Mas, só falando do ambiente interno, a gente percebeu que isso teve impacto. E tanto é verdade, se a gente quiser usar dados, números e fatos, a realidade é muito clara, O Internacional, depois que voltou a treinar no CT Parque Gigante, não perdeu nenhuma partida. Nenhuma”, disse Barcellos, antes de acrescentar:

“Então isso mostra a dificuldade que é a reorganização, o psicológico, o mental, as condições, que não são as mesmas. As famílias estavam distantes, muitos levaram as famílias para fora de Porto Alegre na época, ficaram distantes, depois se recolheram num hotel 30 dias, depois jogamos só fora viajando, não tínhamos horário de aeroporto, tínhamos que viajar dois, três dias antes”.

Barcellos falou do Inter
Barcellos falou sobre a enchente no RS novamente – Foto: Reprodução/ESPN Brasil

Para Barcellos, as dificuldades do Inter não foram apenas no que diz respeito à ausência do Beira-Rio, mas também pela falta da utilização da estrutura do CT Parque Gigante. O elenco chegou a trabalhar no CT de Alvorada, da base, durante várias semanas.

“Eu não fico falando isso, tem gente que fala mais do que eu, muito mais do que eu sobre esse assunto. Eu tenho falado pouco sobre esse assunto. Eu tenho falado pouco sobre esse assunto, mas eu acho que é importante recolocar, porque vale para todo mundo. E nós tivemos esse problema muito, muito, muito sério. A diferença que nós tivemos de voltar a jogar no Beira-Rio foi um pouquinho melhor, mas em compensação nós não tivemos condições de treinar no nosso CT e de ter toda a estrutura que o CT de Porto Alegre tem. E isso faz falta. Seja na parte de recuperação, de fisioterapia, seja na parte anímica, de estar ali num ambiente muito positivo. E a gente conseguiu recuperar isso”, finalizou.

Inter de olho no Gre-Nal

Depois de empatar em 2×2 com o Corinthians e garantir o 6° lugar na tabela do Brasileirão com 46 pontos, o Inter terá alguns dias de descanso até começar a preparação para o Gre-Nal. O clássico está marcado para o outro sábado, dia 19, às 16h, no Beira-Rio.

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