Em uma entrevista marcada por suas severas críticas aos agressores do protesto no CT Luiz Carvalho, o presidente Romildo Bolzan Jr, à Rádio Gre-Nal, também tratou de outros temas e discordou daqueles que dizem que ele não aparece e evita entrevistas principalmente após as derrotas.
Ele lembrou que concedeu coletiva depois da derrota de 2×1 no Morumbi para o São Paulo e que vai falar sempre que for necessário, indicando, também, mais uma vez, a necessidade de união interna para a saída da situação de zona do rebaixamento – veja as suas principais ponderações:
Período longo de pausa entre os jogos:
“Não sei se é boa ou se é ruim, mas o fato é que temos que vencer. E pra fazer isso, temos que continuar trabalhando, zelando pelo nosso ambiente interno e criando sempre a perspectiva da confiança aqui dentro”
Participação nas coletivas:
“Eu tenho participado. Falei depois do jogo contra o São Paulo, contra o Bahia. Eu não sou covarde, não fujo da raia. Se tem que falar, eu falo. Tanto é que estou falando agora”
Como sair da atual situação:
“Se esse modelo de jogo pode agradar ou não, não sei. Mas nesse momento nós precisamos do resultado. O que mais importa é nós estarmos juntos. Ninguém vai nos proteger. Os únicos que podem fazer isso somos nós mesmos”
O Grêmio voltou a treinar na tarde desta quarta-feira e só volta a jogar no dia 12, em casa, diante do Ceará, do novo técnico Tiago Nunes.