Presidente do Grêmio faz acusação contra o árbitro que apitou vitória do Athletico

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Em participação no programa Debate Final, do Fox Sports, nesta quinta-feira, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr disse ter a informação de que o VAR confirmou penalidade máxima para o Grêmio, contra o Athletico, por toque no braço de Wellington Martins. A decisão de não marcar, desta forma, teria sido apenas do árbitro Wagner Magalhães.

A jogada ocorreu bem no início da partida, quando o placar da volta da semi da Copa do Brasil, na Arena da Baixada, ainda estava igualado em 0x0. Após a consulta ao vídeo, Magalhães mandou o jogo seguir – os paranaenses venceriam por 2×0 e obteriam vaga na grande final nos pênaltis.

“Como é que a gente não vai ficar? O pênalti é um (ponto que eu reclamo). Porque o pênalti foi visto, revisto, diagnosticado e eu tenho informações que o VAR confirma o pênalti. E, se quiserem ser mais claros, bota então os áudios, para a gente ver se o árbitro seguiu a orientação do VAR ou se foi por conta própria. A imagem é clara”, disparou Bolzan, antes de seguir:

“Ainda bem que alguém me perguntou sobre o pênalti, porque pensei que ia passar em branco. Vocês sabem que eu não gosto de falar de arbitragem. Eu sou totalmente a favor do VAR. Mas o que tem que mudar no futebol brasileiro são as regras do VAR. São as regras na hora do pênalti. Não estou nem reclamando se foi ou não, pênalti. Pela imagem que eu vi ali, o jogador do Athletico está com o braço aberto. Então, o que eu falo em termos de regras é justamente isso. Todo mundo diz uma coisa. No momento que o jogador está com o braço aberto, pelo menos na minha concepção, o jogador está pedindo ajuda para o braço. E a regra diz: o jogador com braço aberto, principalmente, no nível do ombro, é pênalti. O jogador do Athletico estava com o braço aberto”, acrescentou.

Nas coletivas pós-eliminação, tanto Renato Gaúcho como o diretor de futebol Alberto Guerra questionaram a decisão da arbitragem neste lance, embora tenham reconhecido a má atuação do time.