
Vários nomes do plantel do Grêmio tiveram seus casos analisados e atualizados pelo preparador físico Reverson Pimentel, que adiantou, por exemplo, a aproximação de Alisson do retorno aos gramados após um longo período com lesão no tornozelo. O meia deve ser relacionado dentro de sete dias.
Na entrevista ao site GZH, Pimentel comemorou o pós-jogo de Douglas Costa sem dor ou cansaço extra após a última quinta-feira e deixou claro que tanto Jean Pyerre quanto Maicon seguem evoluindo:
Alisson:
“O Alisson está no processo de transição depois de ter ficado mais de 50 dias parado. É um atleta que está de 30% a 50% nos trabalhos com o grupo. Logo vai treinar normalmente, mas deve levar uns sete dias para ser relacionado. Alisson teve um trauma, o que também gera um receio e você precisa passar a confiança também para o atleta estar seguro caso leve outra pancada naquele local”
Maicon:
“O externo pode querer a resposta em 10, 15 ou 30 dias, mas o trabalho é contínuo. O fato de o Maicon ter tido uma lesão recente não significa que ele não estará pronto para a temporada inteira. Vamos sempre cuidar da parte muscular e fazer os trabalhos preventivos, mas eu não tenho dúvidas de que poderemos dar uma sequência muito maior para o Maicon. Já evoluímos e vamos seguir”
Jean Pyerre:
“A gente tem feito trabalhos preventivos, mas sempre digo que trabalhamos com o ser humano. A gente tenta minimizar, mas o risco sempre acontece. O Jean Pyerre já evoluiu pequenas parcelas desde o início do ano. Ainda não aparecem no jogo visualmente, mas os relatórios já mostram a mudança de comportamento físico dele. Logo vai aparecer no externo. Ele teve o último problema quando vinha jogando sem sentir. Ali foi um edema, não teve o rompimento de fibra”
Douglas Costa:
“O nosso primeiro passo é resgatar aquele Douglas Costas sem lesões. Posso dizer que tudo que foi planejado tem sido seguido à risca. Preparamos ele para jogar os primeiros 30 minutos, depois mais e assim vai. Ele foi avaliado depois jogo de quinta e respondeu bem podendo treinar normalmente no dia seguinte e no sábado. Não teve dor nem cansaço a mais. Desde que começou a treinar, o Douglas nunca ficou fora de uma carga de treino ou precisou parar algo por dor. Um jogador como ele tem a responsabilidade maior e sofre uma marcação mais forte. Temos trabalhado para ele chegar ao 100% de forma gradativa porque estamos criando um alicerce forte”
TRABALHO COM OS MAIS JOVENS:
“Carga de treino, coletivo, tudo isso é para tentar substituir, mas nada substitui o jogo. O jogo é o momento mais alto de intensidade que o atleta chega na semana. Esses jogadores precisam jogar. Quanto mais ritmo tiverem, mais poderão os ajudar aqui (no principal)”