Envolvido na negociação que trouxe Maurício ao Inter, William Pottker ficou ainda mais seduzido pelo projeto do Cruzeiro quando viu o seu telefone tocar com o experiente técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, do outro lado da linha. Em coletiva de apresentação em Minas Gerais, o ex-atacante colorado admitiu que o interesse declarado do novo comandante foi um dos fatores decisivos para o negócio.
Pottker ainda era um jovem garoto de 7 para 8 anos quando o Brasil, comandado por Scolari, vencia a Copa do Mundo de 2002. Depois, acompanhou toda a vitoriosa carreira de Felipão pelo mundo todo. Tudo isso, confessou o atacante, o fez ficar “tímido” no telefone:
“Um cara da grandeza do Felipão ligar e me pedir para fazer parte desse processo é de suma importância. Quando ele ligou, eu fiquei até meio tímido, pela grandeza do Felipão”, declarou, antes de aumentar:
“Fico feliz pela confiança que depositou em mim. Tenho certeza e vou fazer o possível para recompensa-lo e para recompensar, também, o esforço da diretoria, que acreditou no meu potencial, e fazer valer a pena todo esse planejamento para que hoje eu estivesse vestindo esse manto azul”.
Perguntado sobre em qual posição de ataque prefere atuar, o ex-atleta do Inter não ficou em cima do muro:
“Sempre joguei pelos lados do campo. Claro que tenho essa virtude de quando uma equipe joga em transição e não precisa de um jogador que retenha a bola como um centroavante, eu posso me encaixar nessa situação de mobilidade, de jogador que flutua, que tem liberdade para aparecer em um espaço. Se for definir um time que joga em transição, eu posso jogar como falso 9. Caso contrário, eu gosto de jogar pelas beiradas, tendo o um para um, enfrentando o lateral, criando jogadas para o centroavante e até mesmo chegando na área para finalizar”, declarou.
Para ajudar o Cruzeiro, Pottker carrega consigo a experiência de ter ajudado como titular o Inter no acesso na Série B de 2017, a única até hoje da história do clube.