
Cerca de três meses depois da venda, o Grêmio segue tendo dores de cabeça por conta da situação do meio-campista Bitello, que atualmente joga no Dínamo Moscou, da Rússia. Isso porque o Cascavel, que é o clube formador, tem direito por lei de 30% dos valores envolvidos na compra e alega que o time gaúcho não repassou a quantia que seria equivalente.
Assim, o Cascavel entrou com liminar na Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD) e pede o bloqueio da premiação do Grêmio por ter sido recentemente vice-campeão do Brasileirão. De acordo com o portal GZH, o prêmio é na casa de R$ 45,4 milhões.
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“Já conseguimos uma liminar para apresentação de documentos e agora estamos aguardando uma liminar ainda este ano para bloquear os valores”, declarou Nixon Fiori, advogado do Cascavel, ao mesmo portal.
O Grêmio, por meio de seu departamento jurídico, confirma que recebeu a notificação e que tem até sexta-feira para se manifestar sobre o processo para a CNRD. No total, Bitello foi vendido por 10 milhões de euros, dos quais 70% remetem aos cofres gremistas e o restante deve ir para o Cascavel, que também divide a sua cota com empresários ligados ao negócio.

Bitello iniciando bem no novo clube
Nos seus primeiros meses pelo Dínamo, Bitello já disputou 15 jogos (13 como titular), tendo marcado cinco gols e dado duas assistências. Antes, pelo Grêmio, se destacou entre as temporadas de 2022 e 2023, sendo bicampeão do Gauchão e titular durante a maior parte do tempo.