Por que Mano Menezes ressaltou que precisa ter “coragem” em sua última coletiva de imprensa

Feliz pela primeira vitória do Inter em 2023 e satisfeito com o desempenho, o técnico Mano Menezes, no sábado, citou depois dos 4×0 sobre o São Luiz pelo Gauchão uma característica que não pode perder jamais: a coragem. Baseado nela, ele explicou as razões de ter mudado o ataque tirando o centroavante fixo, Alexandre Alemão, para utilizar a dupla formada por Wanderson e Pedro Henrique.

“Quando viramos treinador de time grande, não pode não ter coragem. Tenho certeza que se essa formação não funcionasse, seria criticado aqui. Tem que assumir o papel que o treinador tem que assumir. Estávamos muito estáticos, tendo dificuldades. Quando falei que precisava mais do Alemão, era porque a função exige coisas que não estávamos conseguindo fazer”, explicou Mano, antes de acrescentar:

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“Em Santa Cruz, Pedro pela mobilidade e velocidade, incomodou mais os zagueiros e deu mais opções. É isso que precisamos. Alemão vai voltar a fazer isso, fez nos 15 minutos que entrou mais do que nos primeiros jogos. Às vezes, alguns jogadores voltam para a temporada e demoram um pouco mais. Tem que trabalhar diferente do que trabalhava antes, só passamos para ele o que achamos importante que ele entenda”, acrescentou.

Mano feliz pela chegada de Baralhas

Pela primeira vez publicamente, Mano Menezes falou da chegada do volante Gabriel Baralhas, que veio em definitivo do Atlético-GO e ainda não está regularizado no BID, da CBF:

“O Baralhas é um jogador de duas funções no meio-campo. Não queremos um grupo tão numeroso, ele faz bem a primeira função do meio. Ele pode também fazer a segunda função, como fez no Atlético-GO no ano passado”, projetou Mano.

Tanto Baralhas quanto o goleiro John deverão aparecer no BID da CBF nos próximos dias, e podem reforçar o time na quinta-feira, 16h30, diante do Ypiranga, no Beira-Rio, em mais uma rodada do Gauchão.

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