Publicidade
Quem vê as boas atuações de Rodrigo Lindoso com a camisa do Inter, comandando com naturalidade a cabeça da área, pode nem estar sentindo falta de um outro Rodrigo, o Dourado. Capitão da equipe durante o Brasileirão de 2018 e no primeiro semestre desta temporada, o jogador se aproxima de completar três meses fora dos campos e não atuará mais em 2019.
A origem do problema está no dia 9 de abril. Na ocasião, Dourado sofreu uma pancada no joelho esquerdo durante a vitória por 3×2 sobre o Palestino, no Beira-Rio, pela Libertadores, tendo que ser substituído por Rithely. Ele chegou a voltar nos jogos seguintes, mas as dores persistiram e uma primeira artroscopia no local foi feita no dia 19 de maio, que não curou o que o departamento médico está chamando de “edema ósseo”.
“É uma situação que vai e vem e que se intensificou nos últimos tempos. O edema ósseo é extremamente variável, às vezes dura semanas, às vezes meses e o caso dele está bem persistente. Nós tentamos, de todas as maneiras, e agora decidimos por esse novo procedimento”, anunciou o médico do clube, Guilherme Caputo, neste sábado.
O volante participou da intertemporada em Atibaia, quando o calendário estava parado por conta da disputa da Copa América. E foi titular no retorno aos jogos, no dia 10 de julho, quando o Inter perdeu por 1×0 para o Palmeiras, pela ida das quartas da Copa do Brasil. Nesta partida, voltou a sentir as mesmas dores geradas pelo edema ósseo e foi substituído por Lindoso – desde então, Dourado não jogou mais.
“Ele vai passar por uma artroscopia nos próximos dias e vai ficar aos cuidados do departamento médico pelo resto do ano”, confirmou Caputo.