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Por paralisação, Renato sugere até greve; dirigente do Inter não concorda

Embora também queira a paralisação do Gauchão por conta do coronavírus – e garanta que esta é a postura institucional do clube -, o vice-presidente de futebol do Inter, Alessandro Barcellos, não compactua com a ideia de greve caso a Federação Gaúcha de Futebol mantenha as próximas rodadas normalmente.

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Uma reunião com todos os clubes envolvidos no estadual está marcada para esta segunda-feira, e a tendência é de paralisação. A palavra “greve” foi usada pelo técnico gremista Renato Portaluppi na coletiva na Arena, na manhã de domingo, após a vitória de 3×2 sobre o São Luiz.

“Um clube de futebol não faz greve. O Internacional não fará greve. Nós vamos amanhã com a posição firme de que o campeonato pare”, destacou Barcellos.

Renato se mostrou preocupado com o avanço do coronavírus – Foto: Lucas Uebel/Grêmio

O treinador tricolor pediu bom senso à FGF e admitiu que alguns dos seus jogadores estão bastante preocupados com a pandemia.

“Essa homenagem que o Grêmio fez hoje foi para as quase 6 mil pessoas que morreram de coronavírus no mundo. O Grêmio protestou porque jogador de futebol e comissão técnica são gente. A torcida fica protegida e dane-se quem trabalha no futebol? Nós esperamos que as pessoas responsáveis tenham bom senso para parar o campeonato. Tem que parar no Brasil inteiro. Se não quiserem parar, que assumam. Será que vai ter alguém com essa coragem ou a gente vai ter que entrar em greve?”, disse, antes de concluir:

“Vida não tem preço. Eu gosto da minha vida. Não acredito que alguém vai peitar o futebol brasileiro. Será que a gente vai chegar no ponto que os líderes dos times vão se reunir? Acho que não precisa disso. Nós somos humanos também. Temos famílias (…) acho que vai parar o Campeonato Gaúcho. Como vai ter clássico? Ah, não vai ter torcida, mas dane-se os jogadores? Dane-se a comissão técnica? A gente não tá pedindo nada demais. Se tudo para porque o futebol não vai parar?”.

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