Por conta dos dramáticos efeitos causados pela enchente de maio no Rio Grande do Sul, o Grêmio precisou adotar uma rotina de viajante e passou a jogar em vários locais do país no aguardo do retorno de sua Arena, bastante castigada pelas chuvas. Por tantas viagens, o desgaste foi grande no grupo de jogadores, que preferiam até jogar em casa com portões fechados.
A revelação foi feita pelo vice de futebol Antônio Brum em entrevista ao “Sem Filtro”, do site GZH, durante a semana. Segundo ele, os jogadores já não aguentavam mais tantos deslocamentos em curto espaço de tempo:
“O dano, se nosso grupo de jogadores não fosse tão trabalhador e tão focado, poderia ter sido bem pior. Ano passado o Grêmio foi o melhor mandante do Brasileirão, então se você tira o estádio do melhor mandante, o prejuízo acontece. A gente chegou a um alto nível de desgaste e em determinado momento os jogadores estavam tão cansados que eles me disseram que preferiam até jogar na Arena com portões fechados do que ter tantos deslocamentos, como tivemos”, declarou Brum, em fala recuperada pelo portal Gremistas.
Sem a Arena, o Grêmio levou jogos para o Couto Pereira, no Paraná, para Brasília e depois para Caxias do Sul até ter a volta do seu estádio. A comissão técnica entende que a ausência do fator local foi determinante para uma campanha, até agora, abaixo da média no Brasileirão.
Arena do Grêmio retomará capacidade completa
Em nota oficial publicada nesta sexta-feira, a Arena do Grêmio anunciou oficialmente a data que marcará o seu retorno com capacidade e operação total. Até agora, os jogos que o tricolor voltou a fazer em casa foram com público reduzido. A volta completa acontecerá no outro sábado, dia 26, às 16h30, diante do Atlético-GO, pelo segundo turno do Brasileirão.
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