Pedro Ernesto diz que Grêmio e Inter terão que “dar jeito” após dia 27: “Jogador pode trabalhar”

Comunicador admitiu que a situação do futebol gaúcho está delicada

O narrador da Rádio Gaúcha, Pedro Ernesto Denardin, admitiu não ter uma “solução” para os casos de Grêmio, Inter e Juventude, que estão com os seus jogos suspensos até o dia 27 de maio por determinação da CBF. Mesmo reconhecendo a importância de “salvar vidas” em meio à enchente no Rio Grande do Sul, o comunicador também citou que, assim como outras profissões, os jogadores também podem trabalhar durante a tragédia.

“Eu concordo com os presidentes de Grêmio e Internacional quando dizem que é importante salvar vidas. Sim, salvar vidas é extremamente importante. Eu só não concordo muito com a ideia de ‘como o jogador vai pensar em jogar futebol agora’. Sim, mas todos estão trabalhando em meio à tragédia. Os jogadores podem trabalhar. Será, se parar o Brasileirão, um problema bastante sério. Os jogos estão acontecendo menos no RS. Sei da dificuldade de recuperar os estádios e gramados daqui, vai ser complicado, mas parar definitivamente as competições é um problema difícil de resolver. Eu não tenho solução”, declarou Pedro Ernesto durante esta quinta-feira.

O “palpite” do locutor é que, após o dia 27 de maio, Inter, Grêmio e Juventude vão “treinar e jogar aonde der” para a continuação de suas campanhas nos campeonatos:

“O meu palpite é que, passando o dia 27, Inter e Grêmio vão treinar aonde der, vão sair e treinar em outros lugares. Não há interesse dos outros em parar o campeonato. E Inter, Grêmio e Juventude vão ter que dar jeito de jogar. O problema é sério e complicado, todos sabem disso. Salvar vidas é prioridade e eu estou vibrando com o salvamento do cavalo Caramelo. Mandei doações, estou ajudando e aqui da minha casa estou tentando acomodar as coisas”.

Grêmio e Inter já descartaram sair do RS

As direções de Grêmio e Inter, porém, estão com os discursos afinados no sentido da permanência no Rio Grande do Sul. Os dois clubes entendem que não seria nem de bom tom deixar o estado no momento da maior tragédia climática da história gaúcha.

“Eu queria deixar uma mensagem muito importante. A gente agradece aos clubes que estão oferecendo as suas estruturas. Mas nós não vamos abandonar o nosso povo. Não vamos deixar o Rio Grande do Sul neste momento com as pessoas sofrendo. Isso é fundamental neste momento. Fica a mensagem de agradecimento, mas um pedido para acharmos uma solução para ajudar as pessoas atingidas nesta tragédia”, disse o presidente colorado Alessandro Barcellos, ao SporTV.

“Não tem como pensar em futebol, não tem como pensar em treinar, quando, onde. Vários clubes me ligaram oferecendo as instalações. Agradeço aos clubes que nos procuraram oferecendo, mas não é o momento, o momento é de sobrevivência. Isso talvez em junho seja útil”, comentou o presidente gremista Alberto Guerra, à mesma emissora.

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