O choro após a perda do título brasileiro no empate em 0x0 com o Corinthians, a nova posição ainda mais avançada sob comando de Miguel Ángel Ramírez, o sonho de enfim obter títulos com a camisa colorada… temas não faltaram na longa entrevista de Patrick ao Globoesporte.com, da qual separamos as principais aspas abaixo:
Choro depois da perda do título:
“Acho que não só eu, mas o sentimento de toda a torcida. Quando acabou o jogo, eu tentei segurar ao máximo, mas o pessoal me chamou para dar entrevista. É o momento de abrir o coração. Aí não dá para ser durão mais nesse momento. Tem que falar com o coração, e eu não me arrependo de ter me emocionado. Pelo contrário. Eu falei palavras do meu coração. Foi meu sentimento na hora. Infelizmente, o título não veio”
POSIÇÃO COM RAMÍREZ:
“Ele quer implantar seu método de trabalho o mais rápido possível. Ele tenta botar o máximo de informações diárias para nós para assimilarmos e fazermos o que ele pede. Posso dizer que é muita informação de início, mas o pessoal tem assimilado muito bem o trabalho. Ele pediu para eu fazer a função, quer me usar mais como ponta. Sabe que eu faço outras funções, mas, no momento, quer que eu faça essa função. Então, a princípio, vocês verão o Patrick como ponta esquerda. Posso dizer que sou atacante, né?”
ALEGRIA POR SER DO INTER:
“Eu respiro o Internacional. Vivi momentos bons e ruins. Isso me fez amadurecer e me tornar um cara que sabe a grandeza do clube e tem que responder à altura. Esse amadurecimento me fez tornar parte do Inter, me tornar um torcedor colorado”
PRESENTE E FUTURO:
“Eu tenho o desejo de jogar no exterior. Acho que muitos jogadores têm e eu não tenho a necessidade de esconder. Mas, como eu sempre digo, procuro focar no hoje e a minha realidade é o Internacional. Se o Inter já recebeu propostas e não foi agradável ao clube, eu sempre busco o melhor ao clube e a mim. Ambos têm que sair satisfeitos. Estou muito feliz aqui. Abriu portas para fazer essas performances, principalmente em 2020. O objetivo é, se amanhã tiver que defender a camisa do Inter, eu defenderei. Se daqui a dois anos tiver que continuar defendendo a camisa do Inter, vou defender. Se tiver que renovar contrato, renovarei. Eu sempre penso no hoje, e o meu hoje é o Internacional. Viemos de um vice do Brasileiro. A minha forma é de vestir essa camisa, buscar um título no estadual e progredir de acordo com a temporada”
PARCERIA COM EDENILSON
“Edenilson dispensa comentários fora e dentro de campo. Acho que é unânime sua qualidade. Ele tem a função dele pelo lado direito, eu de fortalecer o lado esquerdo. É um jogador que tem muito talento e uma qualidade indiscutível, que encaixou com a camisa do Inter. Eu na esquerda, ele na direita, acho que deu certo e, se entrar mais treinadores, ele vai continuar dominando aquela posição. Para mim, ele é um dos melhores no Brasil”