Para Roger, pressão pré-Gre-Nal na arbitragem surtiu efeito: “Parece que a narrativa funcionou”

Treinador colorado fez sérias críticas ao desempenho do árbitro Rafael Klein na Arena

O técnico Roger Machado reprovou a atuação do árbitro Rafael Klein no Gre-Nal da Arena, neste sábado, empatado em 1×1 pela primeira fase do Gauchão. E ainda avaliou que a “narrativa” construída nas últimas semanas de suposta “ajuda” ao Inter no campeonato, especialmente pelas interferências do VAR em pênaltis marcados, influenciou no desempenho do juiz.

Em coletiva de imprensa, Roger concordou com a pergunta feita pelo repórter Jairo Winck, do canal do jornalista Fabiano Baldasso, que rotulou a arbitragem de Klein como “tendenciosa”:

“Roger, um trabalho que vem sendo feito há duas semanas no RS é o condicionamento da arbitragem e parece que deu resultado hoje. Como tu trabalhou a cabeça dos teus jogadores durante o jogo para aceitarem essa arbitragem totalmente tendenciosa”, colocou o repórter, antes da seguinte resposta de Roger:

“A gente especifica o árbitro da partida e fala aos atletas de uma característica dele. Mas, hoje, para mim ele fugiu 100% das suas características. Pega até a gente de surpresa pelo estilo de arbitragem que ele escolheu e o critério adotado. No jogo passado, me perguntaram na coletiva sobre essa narrativa. Eu não queria ver fantasmas, mas parece que a narrativa funcionou”.

Roger Machado, Grêmio x Inter
Roger Machado saiu muito irritado da beira de campo

Roger Machado saiu mais cedo

Por conta da expulsão do seu auxiliar Roberto Ribas por reclamação, Roger Machado teve que cumprir a regra adotada pelo Gauchão e também saiu de campo. O técnico do Inter tratou essa norma como “falência do sistema” do futebol:

“A saída do treinador da beira do campo sempre gera uma certa instabilidade nos atletas. A regra eu aceito, mas não concordo. Demonstra falência da capacidade da arbitragem de controlar o jogo. Se eu não tenho dois auxiliares comigo, quem comandaria o meu time? O médico? O massagista? É um absurdo. A arbitragem tem o quarto árbitro para assumir se o juiz principal sentir alguma coisa. É absurdo e difícil controlar. Mostra falência do sistema”, salientou Roger, antes de acrescentar:

“A minha expulsão não mexeu nos meus atletas dentro de campo, mas as escolhas do árbitro deixou o jogo tenso em campo. O juiz fez as vezes do time da casa. Amarelando o Vitão logo no início e não adotando o mesmo critério o tempo todo”.

Veja mais notícias do Inter:

1 De 6
você pode gostar também

Utilizamos cookies. Aceitar Ler políticas