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Paixão diz que áudio foi “desabafo pela percepção de vestiário” e lembra Inter de Coudet: “Adorava ver jogar”

Ex-coordenador da preparação física do Inter voltou a falar da polêmica do áudio vazado

Contratado junto com a comissão técnica de Diego Aguirre no meio do ano passado para ocupar o cargo de coordenador da preparação física, Paulo Paixão não chegou até o fim de 2021 e precisou pedir demissão após a polêmica do áudio vazado. Nele, enviado supostamente a um amigo, o experiente profissional fazia críticas ao elenco, sugeria a “permuta” de Cuesta, Dourado e Patrick e ainda chamava Boschilia de “enganador”.

Paixão, em nova entrevista, dessa vez ao jornalista Duda Garbi, voltou a falar brevemente sobre o tema. Embora considere o assunto já encerrado, reforçou que o áudio se tratou de um “desabafo” a partir da sua “percepção de vestiário”:

“Isso é passado. É uma coisa que eu não gostaria de comentar mais. Foi um desabafo que eu fiz e infelizmente saiu. Era a minha percepção de vestiário, mas acabou”, comentou.

Ainda em relação ao Inter e ao trabalho da preparação física no futebol como um todo, Paixão destacou que “adorava” ver o time colorado sob comando do argentino Eduardo Coudet, em 2020.

“Eu adorava ver o Inter jogar na época do Coudet. Por que o time andava? Eram seis, sete, oito quilômetros de corrida, musculação, salto. O time andava, rapaz. Aí o Abel veio, pegou, deu as ideias dele. Abel é malandro, é craque. Deu o jeitinho. O que aconteceu? Quase foi campeão. A parte estrutural do trabalho físico não vai mudar nunca. O que pode mudar é a integração sua com o treinador”, encerrou.

Confira a íntegra da entrevista de Paulo Paixão ao jornalista Duda Garbi:

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