Durante a semana, as declarações dadas pelo pai do jogador Pedro Rocha, seu Jessé Neves, animaram os gremistas que queriam ver de novo o seu filho vestindo as cores do clube. Ele chegou a dizer que o “destino próximo” é o Grêmio, mas uma nova exigência do Spartak Moscou, da Rússia, dificulta o negócio.
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Segundo informações levantadas pelo site GZH, o clube russo, que mantém contrato com o atacante até junho de 2023, está exigindo um pagamento de 500 mil euros (pouco mais de R$ 3 milhões pela cotação atual) para liberá-lo. O Grêmio não deseja fazer tal investimento e nesses termos não vai repatriar o jogador.
Ao jornalista Juliano Britto, da Copero TV, o empresário Hamilton Bernard também demonstrava otimismo durante a semana e falava em tom próximo de acerto com o Grêmio. A “barreira” imposta pelo Spartak não era esperada pelos atores da negociação:
“O Pedro ama a Copa do Brasil, gosta do Grêmio e do Felipão. Foi o treinador que subiu ele da base. Ontem ele vibrou com a classificação do Grêmio. Queremos que tudo se resolva logo para o Pedro voltar ao Brasil, começar a treinar e ser inscrito nas competições”, colocou o agente durante a semana.
Em agosto de 2017, em meio à campanha do tri da Libertadores e após ter sido herói na final da Copa do Brasil no ano anterior, o atleta foi vendido ao Spartak Moscou, onde nunca se firmou. Pedro também não conseguiu se destacar nos empréstimos a Cruzeiro e Flamengo. Por iniciativa familiar, ele se tornou estátua na Avenida Goethe, em Porto Alegre.