O ano era 2017. Querendo reforçar o elenco, especialmente o setor de meio de campo, o Grêmio mirou no argentino Damián Musto, que defendia o Rosario Central, da Argentina, e havia se destacado na Libertadores de 2016. Por pouco, o atual volante titular do Inter não foi parar no tricolor gaúcho.
Em entrevista concedida ao portal argentino TyC Sports, o homem de confiança de Chacho admitiu que esteve muito próximo do Grêmio, mas que um desacerto financeiro entre o tricolor e a diretoria do Central impediu a negociação. E, no meio de 2017, o volante foi vendido ao Tijuana, do México.
“Os dirigentes não queriam me vender. Houve alguns dias de empurra e puxa e eu tive que ficar. As reviravoltas da vida hoje me fizeram estar no Inter, um clube muito grande, onde você tem 30 ou 40 pessoas que estão lá para você se dedicar a jogar”, frisou.
Na época, o presidente Romildo Bolzan Jr lamentava os altos valores impostos pelo Central:
“Temos que discutir os valores. O Musto tem 29 anos. O valor de um milhão e meio de dólares é muito caro. Por esse valor, não alimentaria a contratação, não daria esperança. É muito caro pelas características da contratação. Se baixar o preço, se compartilhar os valores dos direitos econômicos, aí pode ser. O jogador deseja vir. Ele conversou com a direção. Mas são três partes. Se o Rosario não concordar, não sai negócio”, comentou o presidente em março de 2017.
Adorado por Coudet, Musto foi titular nos dois Gre-Nais da temporada de 2020 até agora. No primeiro, levou cartão vermelho ainda no primeiro tempo da derrota de 1×0 do Inter, no Beira-Rio, pela semi do primeiro turno do Gauchão. Ele também atuou no 0x0, na Arena, pela fase de grupos da Libertadores.