Embora esteja relacionado para jogar contra o América-MG, nesta quinta-feira, na Arena, pelo Brasileirão, o atacante Luis Suárez já debate com o Grêmio, nos bastidores, a sua aposentadoria antecipada dos gramados. A informação amplamente divulgada na imprensa nos últimos dias é de que ele tem uma artrose no joelho direito, causando dores insuportáveis.
Andrei Kampff, jornalista e advogado especializado em Direito Esportivo, deu o seu relato em entrevista à Rádio Gaúcha sobre o cenário de uma aposentadoria com contrato em andamento, já que o vínculo vai até dezembro de 2024. Segundo ele, Suárez não poderia se aposentar agora, “voltar” e acertar com outro clube antes deste prazo:
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“Existem regras que são transnacionais. Elas valem no Brasil, mas precisam valer no Uzbequistão, nos Estados Unidos, etc. Essas transações são internacionais. É preciso ter a mesma regra. No caso de uma aposentadoria de um jogador com vínculo, ele não pode se transferir para outro clube depois de se aposentar”, comentou o especialista, antes de acrescentar:
“Se for por força maior, o vínculo federativo permanece com o clube que ele tinha o último contrato por esse prazo de 30 meses. Todo o contrato prevê possibilidade de rescisão. Um deles pode ser por força maior. Um atleta que não pode jogar por questão de saúde pode rescindir o contrato”.
Presidente do Grêmio se preocupa com Suárez
Em vídeo vazado nas redes sociais nesta quarta-feira durante um evento, o presidente Alberto Guerra deixou escapar palavras de muita preocupação com a situação de Suárez:
“Tem possibilidade de botar prótese. O negócio é grave. Muita injeção, muito medicamento. Vai chegando no limite, mas quando é o limite a gente não sabe”, pontuou Guerra.
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