Reforço do Al-Shabab, da Arábia Saudita, desde o meio deste ano, o zagueiro Robert Renan se despediu do Inter sem deixar muitas saudades à torcida colorada. Trazido no começo de 2024 cercado de expectativas, o jovem defensor ficou marcado pelo erro de pênalti de cavadinha na semifinal do Gauchão diante do Juventude, no Beira-Rio, custando a classificação para a decisão.
Meses depois, também já fora do Inter, o então diretor esportivo colorado Magrão abriu o jogo sobre o polêmico caso em entrevista ao Charla Podcast. Segundo o ex-volante, a preocupação da direção na época era cobrar, mas sem expor o atleta publicamente.
“O que eu disse para ele é que a cobrança seria interna. E teve a cobrança. Mas sem expor o jogador externamente. Tanto que ele se recuperou e voltou a jogar. O futebol aceita tudo, menos ser exposto. Como eu não gostaria de ter sido. Então, todas as cobranças foram internas e elas vão morrer comigo. As cobranças que eu fiz no Inter nesse período ficarão comigo”, disse Magrão, antes de ampliar:
“Com Robert Renan, também. Externamente, nos preocupamos em recuperar o jogador não só para o Inter, mas para o futebol. Ele veio para o clube como um dos melhores zagueiros da sua geração. Não poderia ser tão exposto assim. Ele sabe que ele errou. O que eu passava para ele era o seguinte: ‘Só entenda o tamanho para não acontecer de novo’. Porque ele iria para outro clube e bateria pênalti de novo. Mas é um garoto muito do bem”.
Robert Renan não foi afastado do Inter
Apesar da ira da torcida na época, Robert Renan não foi afastado pelo clube e também não se teve notícias na época de aplicação de eventual multa. O treinador da ocasião, Eduardo Coudet, procurou defender o jogador e o manteve no grupo para a continuidade da temporada. O zagueiro, inclusive, atuou algumas vezes deslocado para a lateral-esquerdao nas vezes que Renê não podia jogar.
Criado no Corinthians, Robert Renan chegou ao Inter por empréstimo do Zenit, da Rússia, que topou vender o jogador no meio do ano ao Al-Shabab. Pela negociação, o clube gaúcho teve direito a receber uma “taxa de vitrine”, cujos valores não foram revelados.
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