O longo desabafo de Edenilson sobre o fatídico lance com Marcelo Cirino

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Calado desde quarta-feira, Edenilson resolveu falar. No dia em que foi vaiado pela primeira vez pela torcida do Inter, antes da vitória por 1×0 sobre a Chapecoense, pelo Brasileirão, no Beira-Rio, ele usou as suas redes sociais para se defender das críticas do fatídico lance com o atacante Marcelo Cirino, do Athletico.

Tanto ele quanto Rafael Sobis foram duramente criticados por, supostamente, terem “caminhado” ao serem driblados pelo atacante. A sequência do lance gerou o gol de Rony, que decretou o 2×1 e o título da Copa do Brasil para o time paranaense dentro do Beira-Rio.

“Boa tarde. Em virtude dos muitos pedidos, venho me pronunciar. Poderia me calar e sumir como tentei fazer nos últimos dias, para tentar esquecer o que passou nos últimos 15 dias, onde literalmente do último lance contra o Cruzeiro até o último lance contra o Athletico eu fui do céu ao inferno. Realmente, desde o meu primeiro jogo aqui senti o carinho e afeto do torcedor. E justamente por isso estou aqui. Tenho mais de 100 jogos, muitas vitórias, muitas derrotas, muitas alegrias e muitas tristezas também, coisas que fazem parte do futebol. Os aplausos e as vaias jamais serão um problema. Pelo contrário, é a forma como o torcedor demonstra o seu sentimento e isso tem que ser respeitado. Assim como jamais expliquei algo bom que eu tenha feito, é difícil ter que explicar algo ruim, porém em virtude da forma como foi interpretada aqui estou”, escreveu, para depois finalizar:

“Não concordo que eu e o Sobis desistimos do lance com o Cirino. Dentro de campo você vive de escolhas e decisões, as vezes certas, outras vezes erradas. Eu sabia que no final da partida ele tentaria segurar a bola na linha de fundo ou cavar uma falta. Optei por tentar roubar a bola limpa sem falta para que pudéssemos ter no minimo mais uma chance de ataque. Quando eu vejo que o Sobis chega, eu confio que roubaríamos a bola e baixo um pouco a guarda. Mas o Cirino então consegue sair e ao ver a distância que a bola foi pensei que teria alguém perto. Quando viro, me surpreendo que estamos um pouco distantes justamente por estarmos em busca do resultado. Quem me conhece sabe que jamais desistiria de ajudar ou tentar ajudar os meus companheiros. Nesses mais de 100 jogos que citei, sempre demonstrei isso. Posso conviver com a dor de ter sido incompetente, mas não com um sentimento de desistência que jamais existiu. Infelizmente foi uma grande trajetória que sem o título não valeu de nada. Agora temos que seguir em frente, não por descaso ou por não respeitar. Justamente pelo contrário, porque é preciso. Pois o clube segue e está acima de qualquer um”.

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