Frustrado pela eliminação nos pênaltis para o Corinthians nas oitavas de final da Copa do Brasil, o Grêmio não terá muito tempo para lamentar em função do sempre agitado calendário brasileiro. Já neste sábado, a partir das 19h, fora de casa, o time vai enfrentar o Cuiabá pelo Brasileirão buscando mais pontos para ficar ainda mais longe da zona do rebaixamento.
A tendência é que o técnico Renato Portaluppi preserve alguns jogadores nesta partida, mas o goleiro Agustín Marchesín, por exemplo, já tratou de deixar claro que quer jogar e não quer saber de descanso:
“Obviamente, quero jogar. Estou preparado e treino para jogar. Temos que seguir trabalhando, mas quero jogar em Cuiabá porque é um jogo muito importante para nós. Temos que pensar na Libertadores também, onde temos a possibilidade de avançar e temos que nos apegar a essa raiva que estamos sentindo, estamos chateados com nós mesmos”, disse Marchesín, em declaração recuperada pelo portal GZH.
Desde o fim do “rodízio” na posição, Marchesín vem tendo sequência com boas atuações no gol do Grêmio. O reserva imediato no Brasileirão vem sendo Rafael Cabral, que atuou na recente vitória fora de casa contra o Athletico. E ainda há Caíque, que não recebeu mais chances recentemente.
Outros jogadores do Grêmio falaram depois da eliminação:
Edenilson: “Eu acho que a gente acabou aceitando a estratégia deles. Eu joguei pouco tempo e percebi isso de fora. A estratégia deles era de levar para os pênaltis. Sentimento de incompetência. Não tem muito o que dizer. É pedir desculpas. Eu treino todos os dias, sempre bati, mas acho que tem horas que a gente precisa rever algumas coisas. Eu vou rever essa questão das penalidades”
Villasanti: “Acho que o Corinthians foi melhor nos pênaltis e passaram merecidamente. No primeiro tempo, tivemos chances. Faltou mais tranquilidade para definir as jogadas. Eles foram melhor nos pênaltis. Antes do jogo, sabíamos que seguíriamos numa situação delicada no Brasileirão. Agora é seguir focado e trabalhar para melhorar”
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