O atrito interno na direção que pode afastar Renato do Grêmio em 2020

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Um atrito interno envolvendo a direção do Grêmio pode respingar no trabalho de Renato Portaluppi em 2020. Alvo de recado do próprio técnico em sua última coletiva, o CEO do clube, Carlos Amodeo, não vem tendo boa relação com os demais membros do departamento de futebol, segundo informou o UOL Esporte.

Amodeo segue com linha direta com o presidente Romildo Bolzan e é o “homem do cofre”, sendo responsável pelas finanças e pelo tamanho do orçamento disponível para futebol. Com Renato, o contato do CEO já não é mais o mesmo de outros momentos.

“Tenho tido algumas conversas com o presidente. Não vou falar de renovação agora. Mas se o cinto fechar, pode contratar outro treinador. Talvez o cinto não possa abrir tanto, mas não pode se fechar totalmente. Não vou ficar brigando para ficar sempre lá atrás nas competições. Nasci para vencer e sempre vou fazer meu grupo vencedor. Mas para isso preciso ter minhas peças também”, disparou o treinador no domingo passado.

Nesta semana, o jornalista Rafael Serra, do Grupo O Bairrista, ainda informou que os jogadores do Grêmio proibiram o acesso de Amodeo ao vestiário, pois ficaram irritados com o desejo do dirigente em demitir funcionários antigos.

Ainda de acordo com UOL, o início da divergência entre Amodeo e os demais membros do departamento de futebol (Duda Kroeff, Alberto Guerra e Deco Nascimento) foi na escolha do novo executivo, em 2018. Com a saída de André Zanotta para os Estados Unidos, prevaleceu a ideia do CEO, que queria contratar Klaus Câmara, o que de fato ocorreu. Os demais queriam Luis Vagner Vivian, atualmente diretor de logísticas da CBF.

Sobre a renovação, que deverá ser sacramentada ou não apenas depois do Brasileirão, Renato e seu agente, Gerson Oldemburg, o Gauchinho, tratam diretamente com o presidente Romildo Bolzan Jr.