Já regularizado no BID, da CBF, o zagueiro uruguaio Agustín Rogel, de 26 anos, concedeu a sua coletiva de apresentação pelo Inter nesta sexta-feira e se mostrou muito feliz pela forma que foi recepcionado por todos. Ele, que chega emprestado por um ano do Hertha, da Alemanha, ainda se disse motivado pela pressão constante de títulos no Beira-Rio:
A relação com o grupo do Inter na chegada
O novo zagueiro do Internacional, Agustín Rogel, foi recebido de forma calorosa pelo grupo colorado. Além dos jogadores argentinos, como Enner e Borré, ele destacou a amizade com o goleiro Rochet, com quem já havia trabalhado na seleção e no Nacional-URU. Rochet o auxiliou em todos os detalhes, inclusive na busca por uma casa para ele e sua esposa, tornando a chegada de Rogel ao Inter uma experiência incrível.
“Desde que cheguei, me trataram de maneira incrível, não somente os jogadores da Argentina, Enner, Borré… realmente, todo o grupo me acolheu muito bem. Mas, sem dúvidas, conversei com o Rochet, porque o conhecia da Seleção. Estivemos juntos um tempo. E, também, ele jogou na equipe em que eu joguei, o Nacional-URU. Me ajudou em tudo. Me ajudou mandando mensagem a cada dois minutos, para ver onde ficaria minha casa, com minha esposa… foi incrível”
Questão familiar para a vinda ao Inter
Agustín Rogel expressou sua satisfação com a recepção calorosa que recebeu. O uruguaio destacou a confiança depositada pelo clube e a rápida negociação para sua vinda. Além disso, ele revelou que a situação familiar também influenciou sua decisão, já que sua esposa nasceu na fronteira com o Brasil e se sente conectada ao país. Quanto à pressão por títulos no Beira-Rio, Rogel afirmou que é algo que o motiva e que está pronto para contagiar seus companheiros tanto nos jogos quanto nos treinamentos.
“Sentia, também, que o chamado do Inter era um chamado de confiança. Apostaram em mim, e também teve um contato anterior. No ano passado, se não estou enganado. Basicamente, foi isso. Se chegou a um acordo bastante rápido, e a ideia era vir o mais rápido possível. Eu havia colocado um tempo limite pela situação da minha esposa, a gravidez, e, obviamente, o Inter fez tudo que estava em suas mãos para que eu estivesse aqui. Creio que minha esposa está mais contente, também, porque nasceu na fronteira com o Brasil e se sente um pouco brasileira”
Pressão de jogar no Inter
O jogador, em entrevista exclusiva, comentou sobre a pressão de atuar no Internacional. Ele afirmou que é normal que uma equipe tão importante e vencedora quanto o Inter coloque essa pressão sobre os jogadores. Para ele, essa pressão é algo bom, que o motiva a dar o seu melhor. Além disso, ele destacou que os torcedores também querem ganhar, e que os jogadores são os primeiros a almejar a vitória. Sobre suas características, ele mencionou a agressividade como forma de contagiar seus companheiros, não apenas durante as partidas, mas também nos treinamentos. Mesmo tendo passado por diversos times, ele garante que essa mentalidade não mudou muito.
“É normal que uma equipe tão importante e vencedora quanto o Inter te coloque essa pressão. É algo bom, que me motiva. E é normal, também, que os torcedores queiram ganhar. Nós somos os primeiros que querem ganhar, e eu acredito que, nesse ponto, vou jogar, tão logo possa, e uma das minhas características é a agressividade para contagiar meus companheiros, não somente nas partidas, mas, também, nos treinamentos, que é onde se pratica isso. De minha parte, vou tratar de fazer isso. Sou, também, um jogador que já esteve em muitos times, mas isso não mudou muito”
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