Apresentados oficialmente pelo presidente Alberto Guerra, o vice de futebol Alexandre Rossato e o diretor de futebol Guto Peixoto concederam a primeira coletiva nesta sexta-feira e atualizaram o principal tema do Grêmio no momento: a busca por um treinador. Segundo eles, entrevistas já estão sendo feitas com candidatos e o objetivo é anunciar o mais rápido possível.
Rossato, porém, não deu pistas do perfil buscado, nem se será um profissional brasileiro ou estrangeiro. O novo vice de futebol, que substitui Antônio Brum, disse estar recebendo relatórios bem amplos da área de pesquisa de dados do clube:
“Já recebemos relatórios bem completos da área de dados sobre os perfis de treinadores e estamos direcionando o estudo para traçar o perfil de treinador que queremos. Agora a gente parte para o avanço das negociações. A gente quer acertar o quanto antes. Até porque o anúncio do treinador é a cereja do bolo. Tem todo um trabalho antes que a gente está fazendo. Esse processo não está parado e vem andando bem. Estamos entrando na parte final da contratação, mas é só questão de tempo e aí fazer o anúncio”, disse Rossato, antes de acrescentar:
“O que me gera confiança é o trabalho que eu vi quando cheguei aqui. Nos entregaram um material detalhado em relação ao perfil dos profissionais. O trabalho está muito bem encaminhado, as conversas estão acontecendo. Estamos fazendo entrevistas com alguns treinadores e vamos tentar avançar para que isso aconteça o mais rápido possível. Estamos dentro do tempo. É um processo de mudança e estamos preparados”.
Grêmio contratará Felipão?
Segundo Peixoto, o presidente Guerra é amigo e tem por costume conversar com Luiz Felipe Scolari, o Felipão, mas, por enquanto, nada passa disso. Neste momento, de acordo com o novo dirigente, não há nada avançado para o experiente profissional virar coordenador técnico do Grêmio:
“O Felipão é um ídolo da casa, uma outra lenda do Grêmio e é um cara que está sempre sendo ouvido. O Guerra inclusive tem amizade com ele e ambos conversam com frequência. Agora, conversas com vistas a Felipão assumir a coordenação não aconteceram. A ordem é essa: o presidente nos colocou, agora vamos tratar do treinador e depois vamos lidar com o elenco”, destacou o diretor de futebol, antes de encerrar:
“A gente pensa em um time aguerrido, um time forte, um time intenso. O futebol hoje se resume muito em duelos individuais. Não tem mais como ter só um time de toque de bola, tudo bem, pode ter, mas também tem que correr, brigar. E isso historicamente é o Grêmio. Eu me lembro de ir para arquibancada aplaudir carrinho. Carrinho era quase gol. Acho que temos que manter isso no nosso DNA”.