Vivendo um verdadeiro conto de fadas em 2021 no comando do FC Cascavel, do Paraná, com apenas duas derrotas em 32 jogos, Tcheco se mostra cada vez mais em evidência como treinador e não abre mão do sonho de um dia voltar ao Grêmio para exercer este cargo.
Mas o antigo capitão entre os anos de 2006 e 2009 leva consigo uma condição para isso: quer voltar ao Grêmio por “merecimento” e por trabalho, não apenas por ser o Tcheco.
“É meu sonho voltar ao Grêmio, mas quero chegar por trabalho e merecimento. Estou buscando o meu espaço. Não quero ser contratado porque é o Tcheco, porque joguei no Grêmio. Vou voltar um dia, não sei se daqui três, quatro ou cinco anos, mas com embasamento e uma história como treinador. Tenho a minha como jogador, e muitos me cobram o título que faltou, mas quem sabe um dia retorno para dar esse título que faltou como jogador, agora como técnico”, disse o ex-meia ao site GZH.
No Cascavel, Tcheco fez história ao levar o time à final do estadual em vitória sobre o Athletico mesmo com apenas 14 jogadores à disposição. Um surto de Covid-19 no clube tirou parte do elenco da partida e ele próprio da casamata. Na Série D, o time disputa neste sábado uma vaga às oitavas em casa contra o Cianorte – a ida, fora, foi 0x0.
“A euforia da cidade, dos torcedores, dos dirigentes, não poderia ser diferente. Se pudesse ter público, algo que está sendo estudado para a final, certamente lotaria os quase 30 mil lugares do estádio. Estamos invictos, passamos pelo Athletico-PR e agora teremos dois jogos difíceis contra o Londrina”, disse Tcheco sobre o estadual, antes de terminar:
“Venho progredindo dentro dos desafios que se colocam e alcançando os meus objetivos. Ainda não penso na próxima temporada porque temos metas a atingir aqui ainda, mas se eu não permanecer no clube almejo coisas maiores. O que penso para a minha carreira é chegar, ser contratado pelo trabalho, não pelo nome”.