
O ex-técnico Muricy Ramalho foi um dos convidados da segunda edição do novo programa de Galvão Bueno, o “Galvão e Amigos”, na TV Bandeirantes, na última segunda-feira. Logo na apresentação, o famoso locutor reverenciou o convidado pelo seu currículo, especialmente por ser um treinador tetracampeão do sempre disputado Brasileirão.
Galvão, inclusive, pediu para Muricy relembrar ano a ano das suas conquistas, ocasião em que ele citou que poderia ter sido penta pelo trabalho no Inter de 2005. “Foram quatro títulos como treinador. Três seguidos, 2006, 2007 e 2008 pelo São Paulo, e 2010, com o Fluminense. E 2005 que era para ser o quinto, e aí…”, citou Muricy, bem na abertura do programa.
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O antigo comandante colorado fez referência às polêmicas do ano de 2005, quando o Inter era o líder até o STJD decidir pela anulação dos 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho, árbitro envolvido em esquema de manipulação de resultados. Indiretamente, o Corinthians acabou beneficiado com a decisão e ultrapassou o time gaúcho.
Para completar, no confronto direto entre as duas equipes no Pacaembu, o árbitro Márcio Rezende de Freitas não apenas não deu um pênalti de Fábio Costa em Tinga como, na hora, deu segundo amarelo para o volante colorado por simulação.

Muricy não voltará a ser treinador
Atual coordenador de futebol do São Paulo, Muricy Ramalho garante que a sua época como treinador de futebol já passou e que inclusive há cláusula no seu contrato que o impede de assumir.
“Estou nessa função tem 4 anos, já trabalhei com vários treinadores e nunca tive problema com ninguém. Por que? Porque eu me posiciono. No primeiro dia do Zubeldía foi igual aos outros, falei com ele e disse que a minha função era fazer o meio de campo entre a diretoria e a comissão técnica”, disse Muricy, em fala publicada no site da TV Bandeirantes, antes de ampliar:
“Ele é o técnico, ele escala. E tem mais uma coisa, no meu contrato tem uma cláusula que todo mundo pode ser treinador, menos eu. Se não fosse assim não daria certo. Eu sei como é o futebol, tem os momentos difíceis que sempre tem a tentação. Até jogadores, na última vez eles me chamaram por eu conhecer o time, mas eu não quero mais ser treinador. Se você não fizer isso, você perde a confiança”, terminou.