Relembrando o seu período como vice de futebol na gestão de Marcelo Medeiros, especialmente no primeiro ano em 2017, o candidato de oposição do Inter, Roberto Melo, citou em entrevista à Rádio Bandeirantes ter tentado a contratação de Bruno Henrique, hoje destaque do Flamengo e que, na época, preferiu ir para o Santos.
Além deste nome específico, Melo citou outras dificuldades que teve na ocasião e falou de outros temas, como uma possível continuidade no atual coordenador da base do Inter, Gustavo Grossi. A eleição com voto do sócio entre Melo e Barcellos será no dia 9 de dezembro – abaixo as principais falas do candidato de oposição nesta entrevista:
Tentativa em Bruno Henrique em 2017 e promessa de Inter forte em 2024
“Eu tentei o Bruno Henrique na época, mas estávamos na Série B e ele preferiu ir para o Santos. Depois foi para o Flamengo. Por esse contexto, tivemos que aceitar. Mesmo sem estar na Libertadores, vamos formar um grande time. A partir de janeiro, teremos um time competitivo, não vamos esperar o meio do ano para isso. Ninguém aguenta mais o conformismo da atual direção”
Gustavo Grossi
“Eu não conheço o Grossi, nunca conversei com ele, mas, se o Inter contratou, creio que seja bom profissional. O resultado não está acontecendo. Vendo de fora, vejo que não está acontecendo. Vencendo a eleição, vamos fazer a nossa avaliação sobre o trabalho. Já que tantas avaliações da atual gestão estão erradas. Vamos avaliar o Grossi”
Erros e acertos de melo como dirigente
“Erros e acertos fazem parte da vida do dirigente e das gestões. Se eu quiser fazer uma lista, faço uma até maior que a atual gestão. Mas não é o contexto do debate. O Inter, na atual gestão, contratou jogadores que já tinham largado, que foi comprado e depois voltou emprestado ao mesmo clube, jogador que jogou 12 minutos e foi embora… não quero nem individualizar. Eu assumo meus erros e não culpo a Selic ou sei lá o quê. Eu aprendi com os meus erros”
Dificuldades em 2017 como vice de futebol
“Eu recebi o clube em 2017 na Série B, mas comecei lá atrás em 2007 e cheguei na base em 2011 e depois no profissional como diretor em 2013. Nessa época buscamos Aránguiz, buscamos Nilmar. Perdemos a eleição pro Piffero e voltamos na Série B, sem dinheiro, sem jogador, com salário atrasado e tendo que montar um grupo novo. Eu tinha Anderson, Fernando Bob, Seijas e Ariel treinando em separado. Só aí me consumia muito dinheiro. Queria que a comparação com o meu atual adversário fosse feita nesse contexto“