Um dos principais reforços do Inter para a temporada de 2020, Marcos Guilherme precisou de poucos jogos no início do ano para convencer o técnico Eduardo Coudet a escalá-lo como titular. Mas veio a pandemia do coronavírus, a paralisação do futebol e o aguardado retorno, no aspecto individual, não foi dos melhores.
E o próprio Marcos Guilherme, em coletiva de imprensa concedida nesta tarde de terça-feira, reconhece que sofreu uma “caída” técnica no retorno das partidas a partir do final de julho:
“Creio que um pouco antes da pandemia estava rendendo muito melhor. A equipe estava bem encaixada, e eu estava conseguindo atuar bem. Após a pandemia, eu dei uma caída, não consegui fazer o que estou acostumado a fazer. Estava muito incomodado com isso. Eu saí do time um período. Muito merecido, não estava rendendo o esperado. Mas nesses últimos três jogos, consegui retomar a confiança”, comentou o jogador, que voltou a ser titular.
As conversas com Coudet, com o executivo Rodrigo Caetano e com o próprio elenco foram vitais, segundo ele, para esta retomada:
“É difícil citar um motivo para isso. Alguns detalhes que são mais internos, que tive que falar com o Coudet. Foi um cara importantíssimo para a retomada. Não foi falta de trabalho. Não só o Coudet. Os jogadores, o Rodrigo Caetano, todos estavam conversando comigo. Acho que foi momento de muita aprendizagem e trabalho. Feliz em poder retomar. Acho que nesses últimos três jogos, consegui dar boa resposta”.
Com Marcos Guilherme, o Inter busca a sua classificação às oitavas de final da Libertadores com um simples empate nesta quinta-feira, 21h30, fora de casa, diante da Universidad Católica, que já está eliminada.